Exposição imersiva Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte chega ao CCBB SP

A partir do dia 27 de março, a exposição imersiva Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte chega ao CCBB SP. O anexo do Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo (CCBB SP) será transformado, oferecendo aos visitantes um panorama multifacetado de arte, inovação e tecnologia.

A mostra busca instigar reflexões profundas sobre o encontro entre o mundo contemporâneo e o futuro almejado em um planeta ecossistêmico, interdependente, hiperconectado e altamente tecnológico, ainda que enfrentando desafios claros de coexistência e sustentabilidade.

Idealizada por Byron Mendes, fundador da Metaverse Agency, a primeira agência de criptoarte no Brasil, a exposição tem curadoria de Marcio Harum, membro da equipe curatorial da Bienal de Arte Contemporânea de Antofagasta, no Chile.

A mostra reúne 18 artistas em prol da causa oceânica, refletindo o tema escolhido em consonância com a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que designou o período de 2021 a 2030 como a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Década do Oceano. O objetivo é conscientizar a população global sobre a importância dos oceanos e destacar a necessidade de novas abordagens que promovam a saúde e a sustentabilidade dos mares.

Marcio Harum destaca que a exposição apresenta um olhar universalmente crítico por meio da criação de obras temáticas voltadas à sobrevivência dos litorais. Os artistas participantes, por meio de suas pesquisas em arte, ciência e tecnologia, transformam o tema central da exposição em um manifesto sobre os desafios urgentes e complexos enfrentados pelos oceanos.

Além disso, a mostra se destaca por sua diversidade, reunindo artistas de diferentes origens e identidades, como mulheres, artistas afrodescendentes e membros da comunidade LGBTQIAPN+. Ao amplificar as vozes de artistas com trajetórias diversas, a exposição reflete a variedade de perspectivas que compõem a sociedade atual, ao mesmo tempo em que celebra a produção brasileira no cenário da arte contemporânea.

Byron Mendes ressalta a importância de destacar a produção nacional de criptoarte, reunindo um elenco diversificado de 18 artistas brasileiros, incluindo tanto nomes renomados quanto talentos emergentes. Essa ênfase na produção nacional oferece uma visão única e relevante da criptoarte no contexto brasileiro.

O percurso expositivo foi concebido de forma disruptiva, com o uso do design de experiências para criar uma atmosfera imersiva desde a entrada. A interatividade, sensorialidade e emocionalidade são centrais no processo de apresentação de conceitos e obras, proporcionando uma jornada marcada por sensações, percepções e emoções.

A exposição apresenta uma coleção diversificada de obras de arte que combinam tecnologia, história da arte e experiências interativas. Artistas como Suzete Venturelli, Lucas Bambozzi, Tania Fraga e Rejane Cantoni exploram o tema dos oceanos de maneira singular e criativa.

Ao receber essa exposição, o Centro Cultural Banco do Brasil democratiza o acesso à arte, estimula novos olhares e promove debates relevantes para a sociedade. Isso reafirma o compromisso do CCBB em ampliar a conexão do público brasileiro com a cultura e destaca o papel do Banco do Brasil na construção de um futuro mais sustentável para as pessoas e o planeta.