Segundo longa do diretor Rafael Primot (Gata Velha ainda Mia), TODO CLICHÊ DO AMOR, que estreia dia 12 de abril, tem trailer e cartaz divulgados. Protagonizado por Maria Luisa Mendonça, Débora Falabella e Marjorie Estiano, o filme é uma comédia sobre temas comuns, em quatro histórias que se entrelaçam numa grande metrópole como São Paulo, um clichê que não se satura e que possui abordagens infinitas.
O longa fala sobre afeto, comportamentos dentro de relações amorosas, dificuldades de acessar sentimentos e do quão importante é romper a barreira do silêncio e se abrir para o amor, seja ele qual for: fraternal, amoroso ou sexual. “Nossas histórias se apresentam como pequenos contos: Uma maquiadora se apaixonada por um ator-pornô prateado; uma madrasta que se aproxima da enteada rejeitada no velório de seu esposo; um motoboy faz curso de libras para se declarar para uma garçonete comprometida, seu amor platônico; um executivo é aprisionado por engano por uma prostituta performática em um quarto de motel e, finalmente, os apaixonados conseguem romper barreiras e os personagens se declaram e se entregam livremente ao amor e seus clichês.”, explica o diretor Rafael Primot.
TODO CLICHE DO AMOR tem o frescor de situações ‘clichetescas’ e por vezes novelescas “como num livro ruim que se vende nas bancas”, mas que, unidas, justapostas, intercaladas e novamente revisitadas, soam novas, divertidas e únicas. E para construir essas situações ao lado das protagonistas, o filme ainda conta com a participação de Eucir de Souza, um homem sem paladar e sua esposa cega, interpretada por Clarissa Kiste, Amanda Mirásci, uma deficiente auditiva, e Gilda Nomacce como uma divertida atendente de lanchonete. O elenco ainda conta com Giovana Zotti, como uma divertida maquiadora, e João Baldasserini, que vive um ator pornô.
O filme constrói um microcosmo feito para romper barreiras afetivas, observar o outro e o aceitar, até mesmo passar a admirá-lo ou amá-lo. Quem nunca julgou um livro pela sua capa? É preciso coragem, vontade e um pouco de coração mole para folheá-lo e quem sabe encontrar alguma coisa que valha entre suas linhas ou entrelinhas.
O longa-metragem é uma produção da Enkapothado Filmes e MUK, cujos sócios são, respectivamente, Rafael Primot e Daniel Gaggini, que também são responsáveis pela distribuição do filme.