Primeira edição do Dança no MIS de 2016 traz a performance inédita Territórios instáveis

O projeto Dança no MIS abre sua agenda de programação 2016 com a  performance audiovisual inédita Territórios instáveis, de Alessandra Bochio, Felipe Merker e Juliana Moraes. A apresentação acontece em 19 de março, com entrada gratuita, no Museu da Imagem e do Som, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Territórios instáveis foi criada coletiva e colaborativamente por Alessandra Bochio (live images), Felipe Merker Castellani (criação musical ao vivo) e Juliana Moraes (performance). Nela, são integrados em um mesmo espaço a criação e o tratamento de sons e imagens em tempo real, os quais, a partir da presença corpórea da performer, interagem e desdobram-se em múltiplas configurações. O público, por sua vez, é inserido no contexto de significação do trabalho por meio da sensação de imersão no ambiente e como parte inerente às constituições dos sentidos e dos enunciados do tempo real.

Dança no MIS é um programa mensal do Museu, com curadoria de Natalia Mallo. A atração inclui programação site-specific, em que coreógrafos são convidados a escolher uma área do Museu para compor um trabalho em dança bem como a ocupação do Auditório MIS com espetáculos de repertório e novas criações.

Sobre os artistas

Alessandra Bochio é doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da ECA/USP; como artista, se dedica a criação de performances audiovisuais colaborativas.
Felipe Merker Castellani é doutorando e mestre em Processos Criativos pela UNICAMP; atualmente, suas pesquisas têm como ponto central criação musical relacionada com outras práticas artísticas.

Juliana Moraes é bailarina, coreógrafa e professora. Doutora em Artes pela UNICAMP e atualmente professora do curso de artes visuais da faculdade Belas Artes (SP).