Roberta Sá lança seu sexto álbum, “Delírio”

Roberta Sá lança em outubro seu sexto álbum, “Delírio”, que chega em CD e vinil às lojas e plataformas digitais pela Som Livre e MP,B Discos. São 11 faixas, entre elas oito canções inéditas de Adriana Calcanhotto, Tom Veloso, Martinho da Vila, Cézar Mendes, Rodrigo Maranhão, Capinan, Moreno Veloso e Quito Ribeiro, além de um samba composto por Roberta, em parceria com Xande de Pilares. Produzido por Rodrigo Campello e gravado no Rio de Janeiro, o álbum também teve uma passagem por Lisboa, onde foi registrado um encontro de Roberta e António Zambujo. “Busquei letras atemporais para falar de amor por diversos prismas. E o disco abraça compositores de diferentes épocas, lugares e estilos”, define Roberta.

A volta ao estúdio, três anos depois do lançamento de “Segunda Pele”, vem com energias renovadas em versos como “Renascer meu tambor/ Nesse meu novo Ilê/ Encontrar meu amor e voltar a viver”, da composição de ares marítimos e baianos “Meu Novo Ilê”, de Moreno Veloso e Quito Ribeiro. “É uma frase forte para abrir um disco um disco de retorno, depois de ficar sem gravar desde 2012. Foi por isso que escolhi essa faixa como abertura do álbum”, comenta Roberta, que assina a direção artística do novo trabalho.

Com participações de Chico Buarque, Martinho da Vila, António Zambujo e Xande de Pilares, “Delírio” é cheio de presentes. Entre as oito inéditas, “Me Erra” foi Adriana Calcanhotto quem fez para Roberta cantar; enquanto “Amanhã É Sábado”, também composta especialmente para ela por Martinho da Vila, remete ao clássico “Disritmia”, do próprio, mas aqui e agora abordando a visão da mulher na relação. Roberta ainda recebeu Martinho no estúdio para dividir com ele os vocais da faixa.

Escolhida para batizar o disco, “Delírio” é composição vibrante de Rafael Rocha, integrante da banda carioca Tono. A faixa é embalada por um ritmo pulsante, pilotado pelo baixo elétrico de Alberto Continentino, e poesia em palavras como “E por vezes não dou conta e o meu coração se queixa/ O horizonte a cavalo vindo como grande onda”. Com refrão “pra cima e dançante”, como Roberta destaca, a música marca uma nova fase e reflete o conceito de um disco que faz um retrato dos relacionamentos afetivos em sua geração, além de falar sobre o amor atemporal em faixas como “Covardia”, de Ataulfo Alves e Mário Lago, e “Última Forma”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro.

Em participação especialíssima, Chico Buarque faz dueto com Roberta em “Se For Pra Mentir”, de Cézar Mendes e Arnaldo Antunes. Já o português Zambujo recebeu a cantora em um estúdio em Lisboa para o registro intimista e ao vivo de “Covardia”, samba com ares de fado delineado pela guitarra portuguesa do músico Bernardo Couto. “Todos os músicos gravaram juntos, sem direito a pós-produção, como era antigamente, antes de todos os aparatos tecnológicos de agora, e isso contribuiu muito para o clima da versão”, comenta Roberta.

O disco ainda reserva espaço para outras surpresas e novos parceiros e compositores, como Xande de Pilares (parceiro de Roberta no samba festeiro que encerra o álbum, “Boca em Boca”, com participação do próprio no cavaco) e novos colaboradores, como Tom Veloso e Cézar Mendes, que assinam juntos “Um Só Lugar”. É de Cézar Mendes também uma terceira colaboração do álbum, “Não Posso Esconder o que o Amor Me Faz”, esta em parceria com Capinan. Já Rodrigo Maranhão, parceiro desde o primeiro disco de Roberta, aparece aqui com “Feito Carnaval”.

Confira as faixas no link: http://jukebox.somlivre.com/playlist-135769260

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