Fundação Clóvis Salgado realiza a segunda edição do evento NOITE BRANCA

A Fundação Clóvis Salgado realiza, no período de 18 a 22 de novembro, a segunda edição do evento NOITE BRANCA, que acontecerá na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Teatro João Ceschiatti e Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes – a primeira aconteceu em 2012, no Parque Municipal de Belo Horizonte e no Palácio das Artes. Tendo como ponto de partida o tema A Natureza da Cidade, dessa vez estarão reunidos convidados brasileiros e estrangeiros, entre os quais artistas, designers, curadores e arquitetos.

Ao longo de uma semana, os convidados vão participar de palestras, oficinas e entrevistas, apresentando ao público experiências que têm em comum um olhar ampliado sobre o espaço urbano e as múltiplas possibilidades de ação sobre ele.

Para a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Fernanda Machado, os encontros proporcionados pelo Noite Branca – A Natureza da Cidade irão permitir uma rica troca de experiências entre o público e os palestrantes. “Ficamos imensamente felizes em realizar mais uma edição desse evento, agora em novo formato, que permitirá um raro momento para se debater temas interdisciplinares nas áreas de artes visuais, design e arquitetura. A Fundação Clóvis Salgado muito se orgulha em participar desse importante momento que vai ao encontro de uma de suas diretrizes de atuação, que é democratizar o acesso à cultura”.

A curadoria do evento é assinada pelo arquiteto Fernando Maculan, pela artista Francisca Caporali e pelo designer Ricardo Portilho.

Segundo Maculan, já em 2012, em Belo Horizonte, era possível identificar uma série de ações realizadas por arquitetos, artistas e designers que abordavam, de modo bastante interdisciplinar, o uso e o convívio no espaço urbano. “Acreditamos que cada uma dessas disciplinas passa por um esgotamento de recursos, algo que as leva a buscar em outros campos do conhecimento formas de se renovar. Além disso, a cidade e as questões que a permeiam atingiram um grau de complexidade e importância na vida das pessoas que acabam por se tornar uma espécie de pauta comum a todas as disciplinas”.

O designer Ricardo Portilho enxerga nos convidados desta edição uma espécie de convergência entre campos. “Arquitetos que atuam e se posicionam como artistas, designers que assumem posições críticas e questionamentos de ordem política, ou artistas visuais que se apropriam de procedimentos projetuais para concretizar sua ação sobre o espaço urbano”.

Francisca Caporali acredita que o Noite Branca deve se tornar uma ferramenta para pensar a cidade através de ações temporárias, para experimentar novas possibilidades e alternativas à situação atual do nosso espaço urbano. “Nesse sentido, realizar uma semana de oficinas, palestras e debates é uma maneira de mobilizar a comunidade artística local e promover olhares que possam instigar e criar novos diálogos com a cidade”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *