Sesc Taubaté traz filmes que abordam o cinema brasileiro nos dias 11 e 12 de setembro

O Sesc Taubaté exibe, nos dias 11 e 12 de setembro, uma série de documentários e curtas metragens que contam a história do cinema brasileiro, por meio da programação do Falando de Arte pelo Cinema.

A atividade é gratuita e faz parte do projeto Modos de Ver Cinema, que realiza sessões de cinema que estão fora do circuito comercial, com o intuito de oferecer ao público em geral, crianças e adultos, acesso a filmes artísticos que possam provocar a sensibilidade estética e aguçar a reflexão sobre seus conteúdos.

Histórias do Cinema brasileiro 1
Indicação etária: Livre
Dia 11, às 20h

O Homem do Morcego – Rio de Janeiro, 1980, doc, 17’
Documentário sobre Mário Peixoto, um dos pioneiros do cinema brasileiro, diretor do clássico Limite, de 1930. Na época Limite foi visto na Europa e, segundo seu realizador, recebeu grandes elogios de pessoas como Eisenstein e Orson Wells. Após raras exibições nos anos 30, o filme ficou muitos anos sem ser visto, assim como o diretor, que se retirou para a praia do Morcego, na Ilha Grande, onde viveu até poucos anos antes de sua morte. Além de entrevistas, o documentário exibe o making of de Limite e trechos do filme fotografado pelo extraordinário Edgar Brasil.
Direção: Ruy Solberg

Simião Martiniano, O camelô do cinema – Pernambuco, 1998, fic/doc, cor, 14’
Documentário que usa a ficção para falar sobre o cinema, uma perspectiva de um cineasta-camelô alagoano, radicado em Pernambuco desde a década de 50.
Direção: Clara Angélica e Hilton Lacerda.

Roberto – São Paulo, 1994, doc, cor, 17’
Um olhar sobre a vida e a obra de Roberto Santos, cineasta fundamental, autor de filmes antológicos como o Grande Momento e a Hora e a vez de Augusto Matraga, e cuja trajetória de realizador se misturou e se confundiu com a própria história do moderno cinema paulista.
Direção: Amilca M. Claro

Cine Holiúdy – O artista do Brasil contra o Cabra Mal – Ceará, 2004, fic, cor, 15’
Francisgleydisson é o proprietário do Cine Holiúdy, um modesto cinema no interior do Ceará nos anos 70. O projetor tem um defeito súbito, mas ele consegue resolver de forma criativa e inusitada.
Direção: Helder Gomes

Como se morre no cinema – Rio de Janeiro, 2002, fic/doc, 20’
Memórias do papagaio que participou do clássico brasileiro Vidas Secas, em 1962, quando atuou ao lado da cachorra Baleia.
Direção: Luelane Loiola Corrêa

Histórias do Cinema Brasileiro 2
Indicação etária: 12 anos
Dia 12, às 19h30

Duralex Sedlex – Minas Gerais, 2001, doc, cor, 13’
Documentário sobre um homem simples – técnico em conserto e manutenção de equipamentos cinematográficos – que reúne em si tradição e modernidade, arte e técnica, autodeterminação e destino.
Direção: Henrique Silveira, Luciana Tanure e Marília Rocha

A hora vagabunda – Minas Gerais, 1998, fic, cor, 16’
Um dia na vida de um jovem cineasta em conflito com sua arte. Ele sabe que os obstáculos para realizá-la são muitos e que a cidade é apenas um deles. Mas ele não vai desistir sem pelo menos se insubordinar.
Direção: Rafael Conde

A fila – Rio de Janeiro, 1993, doc, cor, 4’
Em 10 de novembro de 1993, cineastas fazem fila para concorrer a verbas do governo federal.
Direção: Kátia Maciel

Que filme tu vai fazer – São Paulo, 1992, doc/fic, cor, 45’
Num cemitério, um cineasta contempla as lápides da Embrafilme e reserva de mercado. O cineasta segue seu caminho, entrevistando o público e outros cineastas que falam de seus sonhos e projetos. Um painel vai sendo desenhado sob o rancor e o deboche de um personagem simbólico, o Jack fa MPA (Motion Pictures Association)
Direção: Denoy de Oliveira

SERVIÇO
Evento:  Falando de Arte pelo Cinema
Data: 11.09 e 12,09 – quarta e quinta
Local: Sesc Taubaté
Endereço: Av. Dr. Adhemar de Barros, 999 – Jardim São Dimas, São José dos Campos
Classificação etária: consultar programação.
Ingressos: Entrada Gratuita.
Informações para o público:(12) 3904-2000
*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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