Centro Cultural Banco do Brasil recebe a mostra ‘Geração Praça Moscou: O Cinema Húngaro Contemporâneo’

Tendo por ponto de partida curatorial um olhar sobre a nova produção cinematográfica da Hungria – da qual “Praça Moscou” é um dos filmes precursores -, a mostra Geração Praça Moscou: O Cinema Húngaro Contemporâneo promove a visibilidade e promove uma reflexão sobre a produção atual desse país do Leste Europeu que vem ganhando força e espaço nos principais festivais internacionais, como, por exemplo, em Cannes. Produzido pela 3 Moinhos Produções e com curadoria da húngara Orsolya Balogh, a mostra ocorre no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em São Paulo, de 19 a 29 de junho.

O termo “Geração Praça Moscou” foi utilizado pela crítica para designar um conjunto de jovens cineastas presentes no Festival de Cannes, em 2010, quando se pode observar um reconhecimento da pluralidade e afirmação cultural do país. Suas obras têm circulado entre os principais festivais mundo afora, apresentando um olhar independente e autônomo da geração pós-comunista.

“Creio que vale a pena apresentar as obras desses novos diretores no Brasil, pois, apesar do seu sucesso nos festivais internacionais do mundo, a maioria desses filmes é inédita no território nacional”, afirma Orsolya Balogh.

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Ao longo de duas semanas, a mostra apresentará um conjunto de 16 longas-metragens, todos produzidos nos anos 2000, a maioria inédita nas telas brasileiras. Com foco no estímulo da discussão dessa produção cinematográfica, haverá, paralelamente, apresentação de filmes, debates com público e a presença de Csaba Bereczki, diretor dos filmes “Canções de Vidas” e “A canção dos Loucos”. 

Entre os destaques, o filme “Palma Branca” (2006) de Fehér Tenyér – indicado ao Oscar de Melhor Filme estrangeiro – e “Aglaja” (2012), de Krisztina Déak, que narra a história real de uma família de artistas circenses húngaros-romenos, que fogem do regime de exceção de Nicolae Ceauesecau.

Contextualizando 

O cinema húngaro já teve grande repercussão no cenário cinematográfico internacional, principalmente à época do regime comunista, com o movimento do Cinema Novo, quando cineastas como István Szabó e Miklós Jancsó alcançaram grande projeção internacional. Na produção contemporânea, principalmente dos últimos dez anos, emerge uma nova geração de cineastas com olhares e propostas bem diferentes daquela anterior. No Festival de Cannes de 2010, por exemplo, foram exibidos quatro filmes húngaros, um deles intitulado “Praça Moscou”. Nessa exibição, o olhar particular da geração pós-comunista do Leste Europeu chamou a atenção da crítica presente no festival, que logo tratou de apelidar esse grupo de Geração Praça Moscou. Seus filmes são marcados por uma extrema sensibilidade na representação do fim do período comunista, mesclando uma nostalgia da infância com uma certa amargura pelo lado obscuro de um regime questionável, no qual as pessoas padecem de liberdade de expressar um senso crítico e, no entanto, recorrem ao sarcasmo típico da antiga Cortina de Ferro, pelo senso de humor autocrítico.

Apesar de todo o reconhecimento internacional, esse conjunto de obras permanece desconhecido no Brasil, que sofre um déficit na distribuição e exibição de filmes de arte no circuito comercial. A mostra preenche, portanto, uma grande lacuna na formação intelectual do público cinéfilo brasileiro. Além dos filmes, a promoção de debates com o público deve reforçar o importante viés cultural e reflexivo.

Curadoria 

De nacionalidade húngara, Orsolya Balogh formou-se em Letras e em Jornalismo em seu país, tendo realizado diversos trabalhos como intérprete, tradutora e jornalista. Há cinco anos mora no Rio de Janeiro, atuando na arte cinematográfica, com formação em direção na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Realizou o documentário Vila Mimosa, que participou de diversos festivais nacionais e internacionais, dentre eles o Curta Cinema 2008. Em 2007, organizou uma Mostra de Cinema Húngaro na Cinemateca do MAM, com curadoria voltada para os anos da Cortina de Ferro (décadas de 50 a 90). Esteve ao lado de Hernani Heffner, chefe de Preservação da Cinemateca do MAM, como assistente de curadoria de mostras e festivais, além de projetos de preservação da Cinemateca. Trabalhou no longa-metragem “Budapeste” (adaptação do livro de Chico Buarque e direção de Walter Carvalho) como dialogue coach. Atualmente, finaliza o seu segundo documentário, além de trabalhar como assistente de produção no documentário “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho.

EMPRESA PRODUTORA:

A 3 Moinhos Produções foi fundada em 2008 e, atualmente, é dirigida pela produtora Ana Alice de Morais e pelo cineasta e montador Douglas Soares. A empresa tem sido responsável pela organização de mostras e projetos educativos em várias cidades brasileiras e pela produção de diversos filmes que participaram e foram premiados em festivais nacionais e internacionais. Seu principal objetivo é prezar pela qualidade artística e promover acessibilidade.

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PROGRAMAÇÃO:

19/06 QUARTA

16h
PRAÇA MOSCOU, de Ferenc Török, 2001, 88min, 35mm
1989, ano do fim do regime comunista na Hungria, é um marco na história política do país. No entanto, Petya e seus amigos estão alheios a tal fato. Eles estão prestes a acabar o ensino médio e as únicas coisas que importam são as festas, as meninas e algum dinheiro fácil. Filme vencedor do prêmio de melhor Longa de estreia e o prêmio do público na Semana do Filme Húngaro 2000.

18h
VIAGEM DE ISKA, de Csaba Bollók, 2007, 93min, 35mm
Iska cresce no sul dos Cárpatos, nas áreas de mineração. Depois de uma infância difícil, ele amadurece cedo, quando é raptado por traficantes e levado para um grande porto, onde é vendido. Assim Iska chega até o Mar Negro. Vencedor do prêmio de melhor melhor longa-metragem autoral na Semana de Filme Húngaro 2007, prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Reykjavik e prémio de melhor filme no Festival Internacional de Monterrey.

20/06 QUINTA

16h
ALTA TEMPORADA, de Ferenc Török, 2004, 92min, 35mm
Três amigos entediados e sem rumo de uma pequena cidade no leste da Hungria partem para um resort de luxo atrás de empregos de verão. A fome por sexo e drogas condena suas chances de progresso. Quando um deles é demitido e outro pede demissão, o trio vai para Budapeste, onde um deles se candidata a ator em um filme adulto. Prêmio de melhor diretor no Antwerpen Perspektief e prêmio de melhor ator coadjuvante na Semana do Filme Húngaro 2004.

18h
AGLAJA, de Krisztina Deák, 2012, 116min, 35mm
Procurando uma vida melhor, uma família circense húngaro-romeno foge para o ocidente durante a ditadura de Nicolae Ceausescu. Para continuar atraindo público, eles precisam inventar um número novo: pendurar a mãe de cabeça para baixo pelos cabelos. Ao mesmo tempo assustada e fascinada, a menina Aglaja acha sempre que sua mãe vai cair e morrer. Baseado numa história real. Prêmio de melhor filme no Antalya Eurasia Filmfestival em 2012.

20h15
DEBATE: O Pós-Comunismo no Cinema Húngaro

21/06 SEXTA

15h30
AR FRESCO, de Àgnes Kocsis, 2006, 109min, 35mm
A difícil relação entre uma mãe e a sua filha, tendo como pano de fundo a vida atual na Hungria. Cada uma vive fechada na sua redoma de tristeza e solidão: a mãe tenta preencher sua vida com homens que descobre através de anúncios nos jornais; a filha tem vergonha da mãe e do seu trabalho (limpeza de banheiros), e sempre que entra em casa, abre todas as portas e janelas. Mas não é apenas a casa que precisa de ar fresco. Vencedor do prêmio de melhor longa de estreia na Semana do Filme Húngaro e Prêmio FIPRESCI em Varsóvia 2006.

18h
PRAÇA MOSCOU, de Ferenc Török, 2001, 88min, 35mm
1989, ano do fim do regime comunista na Hungria, é um marco na história política do país. No entanto, Petya e seus amigos estão alheios a tal fato. Eles estão prestes a acabar o ensino médio e as únicas coisas que importam são as festas, as meninas e algum dinheiro fácil. Filme vencedor do prêmio de melhor Longa de estreia e o prêmio do público na Semana do Filme Húngaro 2000.

20h
PUSKÀS HUNGRIA, de Tamás Almási, 2009, 116min, DIGIBETA
Puskás, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, veio de uma família simples, quase pobre, e se tornou um ícone internacional. Sua infância foi marcada pela emigração. Mas ele nunca esqueceu que é o Sr. Hungria e que deve sempre se comportar assim. Prêmio de melhor documentário na Semana do Filme Húngaro e no Valladolid International Filmfestival 2010.

22/06 SÁBADO

14h
A MENINA QUE DANÇOU ATÉ A MORTE, de Endre Hules, 2011, 93min, Blu-ray
Steve é um ex-dançarino que volta para a Hungria depois de muitos anos morando fora. O comunismo desapareceu, mas seu irmão ainda está trabalhando com a mesma pequena companhia de dança e casou-se com Mari, grande amor de Steve na juventude. Eles decidem encenar novamente seu último sucesso juntos, a história da “Menina que dançou até a morte”. Mas o que Steve quer é se vingar de seu irmão pelo passado. Prêmio de melhor ator na Semana do Filme Húngaro 2011.

16h
DEALER, de Benedek Fliegauf, 2004, 160min, 35mm
Um dia na vida de um ex-viciado, que agora vive como traficante. Enquanto vende sua mercadoria, ele não demonstra sentimentos e se redime de qualquer responsabilidade. Até que começa a entender o mundo a seu redor e ter ligações afetivas com as pessoas. Prêmio no Festival de Berlim (dos leitores do jornal Berliner Zeitung) e prêmio de melhor diretor na Semana de Filme Húngaro 2004 e no Festival de Mar del Plata.

19h
CANÇÕES DE VIDAS, de Csaba Bereczki, 2008, 100min, 35mm PRESENÇA DO DIRETOR
Na ocasião do enterro do violinista cigano Fodor Sándor, músicos de toda Romênia e Hungria se encontram. Eles não têm nenhuma ligação entre si, mas todos consideram Fodor um mestre. Em homenagem a ele, nasce uma banda, considerada a “Buena Vista Social Club” do Leste Europeu.

23/06 DOMINGO

14h
ALTA TEMPORADA, de Ferenc Török, 2004, 92min, 35mm
Três amigos entediados e sem rumo de uma pequena cidade no leste da Hungria partem para um resort de luxo atrás de empregos de verão. A fome por sexo e drogas condena suas chances de progresso. Quando um deles é demitido e outro pede demissão, o trio vai para Budapeste, onde um deles se candidata a ator em um filme adulto. Prêmio de melhor diretor no Antwerpen Perspektief e prêmio de melhor ator coadjuvante na Semana do Filme Húngaro 2004.

16h
PALMA BRANCA, de Szabolcs Hajdu, 2006, 100min, 35mm
Em 2001, o ginasta húngaro Dongó Miklós é chamado para trabalhar como treinador no Canadá. É sua oportunidade para respirar a liberdade, mas também conviver com as lembranças de uma Hungria dos anos de 1980, quando tudo funcionava de forma brutal, inclusive os rígidos treinamentos impostos por seu diabólico técnico. Vencedor do prêmio de melhor diretor na Semana de Filme Húngaro 2006 e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

18h
A CANÇÃO DOS LOUCOS, de Csaba Bereczki, 2003, 106min, 35mm PRESENÇA DO DIRETOR
Zoltán Frimont é um médico Sem Fronteiras que está cumprindo missão na Romênia, quando de repente sofre um colapso e acorda num manicômio na Transilvânia. Ele logo percebe que o mundo do manicômio é muito mais sincero que o mundo lá fora e decide nunca mais sair de lá.

25/06 TERÇA

15h
DEALER, de Benedek Fliegauf, 2004, 160min, 35mm
Um dia na vida de um ex-viciado, que agora vive como traficante. Enquanto vende sua mercadoria, ele não demonstra sentimentos e se redime de qualquer responsabilidade. Até que começa a entender o mundo a seu redor e ter ligações afetivas com as pessoas. Prêmio no Festival de Berlim (dos leitores do jornal Berliner Zeitung) e prêmio de melhor diretor na Semana de Filme Húngaro 2004 e no Festival de Mar del Plata.

18h
CAROS AMIGOS TRAÍDOS, de Sára Cserhalmi, 2012, 93min, Blu-ray
Depois da mudança do regime, Antal Czettl vai a Biblioteca Nacional a fim de conhecer os relatórios escritos sobre ele. Ele se surpreende ao descobrir que os relatórios foram feitos pelo seu melhor amigo, János Pásztor. Prêmio de melhor longa de estreia no Festival Internacional de Varsóvia.

20h
AGLAJA,de Krisztina Deák, 2012, 116min, 35mm
Procurando uma vida melhor, uma família circense húngaro-romeno foge para o ocidente durante a ditadura de Nicolae Ceausescu. Para continuar atraindo público, eles precisam inventar um número novo: pendurar a mãe de cabeça para baixo pelos cabelos. Ao mesmo tempo assustada e fascinada, a menina Aglaja acha sempre que sua mãe vai cair e morrer. Baseado numa história real. Prêmio de melhor filme no Antalya Eurasia Filmfestival em 2012.

26/06 QUARTA

13h
A CANÇÃO DOS LOUCOS, de Csaba Bereczki, 2003, 106min, 35mm
Zoltán Frimont é um médico Sem Fronteiras que está cumprindo missão na Romênia, quando de repente sofre um colapso e acorda num manicômio na Transilvânia. Ele logo percebe que o mundo do manicômio é muito mais sincero que o mundo lá fora e decide nunca mais sair de lá.

15h30
AR FRESCO, de Àgnes Kocsis, 2006, 109min, 35mm
A difícil relação entre uma mãe e a sua filha, tendo como pano de fundo a vida atual na Hungria. Cada uma vive fechada na sua redoma de tristeza e solidão: a mãe tenta preencher sua vida com homens que descobre através de anúncios nos jornais; a filha tem vergonha da mãe e do seu trabalho (limpeza de banheiros), e sempre que entra em casa, abre todas as portas e janelas. Mas não é apenas a casa que precisa de ar fresco. Vencedor do prêmio de melhor longa de estreia na Semana do Filme Húngaro e Prêmio FIPRESCI em Varsóvia 2006.

18h
EU NÃO SOU SEU AMIGO, de György Pálfi, 2009, 100min, 35mm
Mark pega uma jovem no flagra tentando roubar sua loja. Ao interrogá-la, a conversa logo dá espaço ao flerte. Mark se lembra que tem uma namorada, que está grávida dele, mas isso não o impede de continuar. Andras, amigo de Mark, também tem seus jogos românticos: noivo de Sophie, não deixa de correr atrás de outras mulheres. As desventuras asmorosas e sexuais de Mark e Andras, no entanto, estão com os dias contados. O filme foi todo contruído em cima da improvisação dos nove atores principais e da equipe. Indicado ao prémio Crystal Globe no Karlovy Vary International Film Festival em 2009.

20h
A PROVA, de Péter Bergendy, 2011, 116min, DIGIBETA
No final dos anos 1950 na Hungria, Andras supervisiona uma rede de espionagem de civis. O que ele não sabe é que o governo também o está monitorando. Seus superiores escolheram a véspera de Natal para implementar “o exame”, um procedimento obscuro projetado para desafiar a lealdade de um agente sem o seu conhecimento. Vencedor do Hugo de Prata no Festival Internacional de Chicago e prêmio de melhor ator no New York Gotham Screen Internacional Film Festival 2012.

27/06 QUINTA

13h30
CAROS AMIGOS TRAÍDOS, de Sára Cserhalmi, 2012, 93min, Blu-ray
Depois da mudança do regime, Antal Czettl vai a Biblioteca Nacional a fim de conhecer os relatórios escritos sobre ele. Ele se surpreende ao descobrir que os relatórios foram feitos pelo seu melhor amigo, János Pásztor. Prêmio de melhor longa de estreia no Festival Internacional de Varsóvia.

15h30
CONTROLE, de Nimród Flieugauf, 2003, 111min, 35mm
Nos labirintos do metrô de Budapeste, Bulcsú trabalha em uma equipe que controla tickets dos passageiros. Em um mundo particular, dominado por competições e amores platônicos, Bulcsú se vê diante da possibilidade de ter um assassino a solta nos trens da cidade, conduzindo-o numa viagem contra o tempo e o destino. Vencedor do Prêmio da Juventude no Festival de Cannes 2004, do Hugo de Ouro no Festival Internacional de Chicago e do prêmio FIPRESCI no Festival de Cottbus.

18h
A MENINA QUE DANÇOU ATÉ A MORTE, de Endre Hules, 2011, 93min, Blu-ray
Steve é um ex-dançarino que volta para a Hungria depois de muitos anos morando fora. O comunismo desapareceu, mas seu irmão ainda está trabalhando com a mesma pequena companhia de dança e casou-se com Mari, grande amor de Steve na juventude. Eles decidem encenar novamente seu último sucesso juntos, a história da “Menina que dançou até a morte”. Mas o que Steve quer é se vingar de seu irmão pelo passado. Prêmio de melhor ator na Semana do Filme Húngaro 2011.

20h
PUSKÀS HUNGRIA, de Tamás Almási, 2009, 116min, DIGIBETA
Puskás, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, veio de uma família simples, quase pobre, e se tornou um ícone internacional. Sua infância foi marcada pela emigração. Mas ele nunca esqueceu que é o Sr. Hungria e que deve sempre se comportar assim. Prêmio de melhor documentário na Semana do Filme Húngaro e no Valladolid International Filmfestival 2010.

28/06 SEXTA

14h
ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE ANNA, de Márta Mészáros, 2009, 103min, 35mm
Hungria, década de 1970. O crítico literário Peter é cooptado por agentes do serviço secreto a trazer de volta ao país Anna Kéthly, heroína social-democrata que vive há muitos anos exilada. Através desse encontro, ele descobrirá uma nova Hungria. Vencedor da Placa de Ouro no Chicago International Filmfestival 2010.

16h
PALMA BRANCA, de Szabolcs Hajdu, 2006, 100min, 35mm
Em 2001, o ginasta húngaro Dongó Miklós é chamado para trabalhar como treinador no Canadá. É sua oportunidade para respirar a liberdade, mas também conviver com as lembranças de uma Hungria dos anos de 1980, quando tudo funcionava de forma brutal, inclusive os rígidos treinamentos impostos por seu diabólico técnico. Vencedor do prêmio de melhor diretor na Semana de Filme Húngaro 2006 e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.

18h
CANÇÕES DE VIDAS, de Csaba Bereczki, 2008, 100min, 35mm
Na ocasião do enterro do violinista cigano Fodor Sándor, músicos de toda Romênia e Hungria se encontram. Eles não têm nenhuma ligação entre si, mas todos consideram Fodor um mestre. Em homenagem a ele, nasce uma banda, considerada a “Buena Vista Social Club” do Leste Europeu.

20h
A PROVA, de Péter Bergendy, 2011, 116min, DIGIBETA
No final dos anos 1950 na Hungria, Andras supervisiona uma rede de espionagem de civis. O que ele não sabe é que o governo também o está monitorando. Seus superiores escolheram a véspera de Natal para implementar “o exame”, um procedimento obscuro projetado para desafiar a lealdade de um agente sem o seu conhecimento. Vencedor do Hugo de Prata no Festival Internacional de Chicago e prêmio de melhor ator no New York Gotham Screen Internacional Film Festival 2012.

29/06 SÁBADO
14h
VIAGEM DE ISKA, de Csaba Bollók, 2007, 93min, 35mm
Iska cresce no sul dos Cárpatos, nas áreas de mineração. Depois de uma infância difícil, ele amadurece cedo, quando é raptado por traficantes e levado para um grande porto, onde é vendido. Assim Iska chega até o Mar Negro. Vencedor do prêmio de melhor melhor longa-metragem autoral na Semana de Filme Húngaro 2007, prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Reykjavik e prémio de melhor filme no Festival Internacional de Monterrey.

16h
EU NÃO SOU SEU AMIGO, de György Pálfi, 2009, 100min, 35mm
Mark pega uma jovem no flagra tentando roubar sua loja. Ao interrogá-la, a conversa logo dá espaço ao flerte. Mark se lembra que tem uma namorada, que está grávida dele, mas isso não o impede de continuar. Andras, amigo de Mark, também tem seus jogos românticos: noivo de Sophie, não deixa de correr atrás de outras mulheres. As desventuras asmorosas e sexuais de Mark e Andras, no entanto, estão com os dias contados. O filme foi todo contruído em cima da improvisação dos nove atores principais e da equipe. Indicado ao prémio Crystal Globe no Karlovy Vary International Film Festival em 2009.

18h
ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE ANNA, de Márta Mészáros, 2009, 103min, 35mm
Hungria, década de 1970. O crítico literário Peter é cooptado por agentes do serviço secreto a trazer de volta ao país Anna Kéthly, heroína social-democrata que vive há muitos anos exilada. Através desse encontro, ele descobrirá uma nova Hungria. Vencedor da Placa de Ouro no Chicago International Filmfestival 2010.

20h
CONTROLE, de Nimród Flieugauf, 2003, 111min, 35mm
Nos labirintos do metrô de Budapeste, Bulcsú trabalha em uma equipe que controla tickets dos passageiros. Em um mundo particular, dominado por competições e amores platônicos, Bulcsú se vê diante da possibilidade de ter um assassino a solta nos trens da cidade, conduzindo-o numa viagem contra o tempo e o destino. Vencedor do Prêmio da Juventude no Festival de Cannes 2004, do Hugo de Ouro no Festival Internacional de Chicago e do prêmio FIPRESCI no Festival de Cottbus.

SERVIÇO

Evento: “Geração Praça Moscou: o Cinema Húngaro Contemporâneo”
Local: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – São Paulo (SP)
Classificação etária: 12 anos
Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia).
Informações para o público: (11) 3113-3651/3652

*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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