Mombojo e Manu Chao dividem o palco no Carnaval de Fortaleza 2013

O franco espanhol Manu Chao e o Mombojó têm encontro marcado no Carnaval de Fortaleza 2013, em show gratuito, dia 09 de fevereiro. Manu participa, como convidado especial, da apresentação dos pernambucanos.

Conhecido por sua atuação na cena independente nacional, o Mombojó  apresenta novas leituras de suas canções e “Procure Saber”, faixa inédita, que faz parte do álbum “MOMBOJÓ 11º Aniversário”, a ser lançado pela gravadora Som Livre, no proximo mês. Juntos, Manu Chao e os pernambucanos tocam “Mr Bobby”, “Tadibobeira”, “Clandestino” e “Minha Galera”.

MOMBOJÓ

A Mombojó nasceu como muitas bandas de Pernambuco, na garagem e na escola, entre jovens adultos, com um olho no mangue, outro no mundo.

Marcar o caminho de uma banda pelos discos lançados é uma tradição a ser respeitada. No caso da Mombojó, isso pode ser feito também para diferenciar três fases bem distintas de sua história.

É assim porque o primeiro, Nadadenovo, foi a obra incentivada dos então 7 rapazes, praticamente toda realizada em sua cidade natal com produtores e estúdios de Recife.

O segundo disco, Homem Espuma (2006), nasceu pelo contrato com a gravadora Trama e incontáveis horas de experimentação em estúdios de São Paulo.

Este foi um período de muitas aprendizagens, baseadas numa estrutura profissional de áudio, no uso orquestrado de metais, no contato com muitos e diferentes parceiros… Um período que se encerrou para a banda na mesma época de uma profunda crise do mercado fonográfico tradicional. Esta fase foi também marcada pelo falecimento de O Rafa, para sempre o maestro da Mombojó, e pela saída de Marcelo Campello, que seguiu em carreira solo.

Em seu último disco, Amigo do Tempo (2010), a banda ressurge com 5 componentes. Gravado ao longo de 3 anos em pelo menos 8 estúdios diferentes, alguns montados do zero como no cenário de uma granja na cidade de Aldeia (PE), a banda incluiu neste disco arranjos com mais instrumentos que aqueles usados nos dois discos anteriores, executados por uma dezena de convidados, inclusive da Orquestra Jovem do Conservatório Pernambucano de Música e da Orquestra Sinfônica do Recife.

MANU CHAO

Manu Chao nasceu em Paris, filho de pai galego e mãe basca. As múltiplas influências culturais moldaram o trabalho do artista desde cedo: sua casa era freqüentada por compositores, cantores e pintores.

As diferentes influências de Manu Chao resultaram no trabalho do grupo Mano Negra, fundado pelo artista com um primo. O êxito do primeiro single, “Mala Vida”, rendeu um contrato com a Virgin Records. Porém, o sucesso foi breve e a carreira do grupo abreviada nos anos 1990.

O primeiro trabalho solo de Manu Chao foi Clandestino, lançado em 1998 depois de uma estadia na América Latina. O álbum vendeu mais de dois milhões de cópias sem nenhum tipo de promoção.

Em 2001, Manu Chao lançou Próxima Estación Esperanza, e um ano depois, Radio Bemba Sound System. Já La Radiolina, lançado em 2007, foi o primeiro álbum de Manu Chao depois de anos sem gravar. Reggae, hip hop, música caribenha, flamenco e bolero marcam presença, além da influência roqueira de bandas como The Clash.

Manu Chao canta em inglês, francês e espanhol, e é referência da cultura latino-americana pela forma como eleva musicalmente as frustrações e aspirações populares.