Centro Cultural Banco do Brasil realiza debate sobre HQs

Para discutir as histórias em quadrinhos feitas no país, o Centro Cultural Banco do Brasil reúne, no dia 31 de julho, a partir das 19h30, Laerte e os irmãos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá no quarto encontro do projeto Ideias Online – Arte Contemporânea e Cultura Digital. O debate terá transmissão ao vivo pela twitcam (@CCBB_SP) e, após a realização, poderá ser acessado no site do projeto ideiasonlineccbbsp.com.br que traz a íntegra de todos os debates da área de Ideias, além de textos curatoriais, artigos e dicas de programação.

O projeto Ideias Online tem por objetivo refletir sobre a relação entre arte contemporânea e cultura digital, em encontros mensais que acontecem até o mês de dezembro. Nos próximos meses, participam dos debates do ciclo Bruna Lombardi, Caco Ciocler, Claudia Jaguaribe, Grace Gianoukas, João Miguel, Lenise Pinheiro, Luiz Duva, Luiz Fernando Ramos, Marcio Ballas, Marina Person.

Laerte é um dos nomes mais importantes dos quadrinhos nacionais. Foi um dos criadores da revista Balão. Publicou seus trabalhos em O Pasquim, O Bicho, no Estado de S. Paulo, na Folha de S. Paulo e em várias outras publicações. Editou a revista Piratas do Tietê, também nome da tira diária que produz. Participou da redação de programas da Rede Globo, como TV Pirata, TV Colosso e Sai de Baixo. Atualmente seu trabalho sai, principalmente, na Folha de S. Paulo.

Fábio Moon e Gabriel Bá são irmãos gêmeos e, atualmente, os quadrinistas brasileiros mais reconhecidos fora do país. Seus trabalhos foram publicados nos EUA, França, Alemanha, Espanha, Itália, Grécia, Holanda e Japão. O último livro da dupla, Daytripper, alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos, do New York Times. A obra também foi escolhida como uma das melhores Graphic Novels de 2011, pela Publishers Weekly e pela Amazon, e recebeu os prêmios Eisner, Harvey e Eagle Awards. Moon e Bá produzem quadrinhos para o mercado americano e mantêm uma tira, aos sábados, na Folha de S. Paulo.

As senhas para o debate HQs: Talento e Criatividade devem ser retiradas com uma hora de antecedência, na bilheteria. O CCBB fica na Rua Álvares Penteado 112, tels.: 3113-3651 ou 3113-3652. Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos (Rua da Consolação 228, Edifícos Zarvos) R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.

PROGRAMAÇÃO DO CICLO

Mediação dos Debates: XICO SÁ

28 AGOSTO
A CENA TEATRAL CONTEMPORÂNEA
Teatralidade fragmentada, mixagem de linguagens (dança, artes plásticas, vídeo), dramaturgia pós-dramática a serviço do antiespetáculo. O que há de inovador na cena teatral contemporânea? Quem são os artistas e grupos que vêm desenvolvendo uma linguagem inovadora nos palcos brasileiros?
Caco Ciocler e Luiz Fernando Ramos

25 SETEMBRO

FICÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO NA TELA
Os Cavalos de Goethe, de Artur Omar, Ex-Isto, de Cao Guimarães, e Os Residentes, de Tiago Mata Machado, provam que nem só de comédias românticas vive o cinema nacional. Como os cineastas estão conjugando ficção e experimentação? Qual a contribuição das linguagens experimentais para o cinema de entretenimento
Bruna Lombardi  e João Miguel

30 OUTUBRO

HUMOR E IMPROVISO
O teatro de improviso paulistano é sucesso indiscutível junto ao público jovem, seja ao vivo ou na rede. O que esse tipo de teatro deve aos grandes humoristas brasileiros e à comédia  stand-up? Como são criados os esquetes e qual a importância da platéia no jogo teatral?
Grace Gianoukas e Marcio Ballas

27 NOVEMBRO

FOTOGRAFIA NA ERA DO INSTAGRAM
Livre dos equipamentos pesados e caros, a fotografia está hoje ao alcance de todos aqueles que tenham uma idéia na cabeça e um celular na mão. O futuro dessa arte está no iPhone10, como afirmam alguns fotógrafos conceituados? De que forma a convergência das tecnologias e meios vem transformando a fotografia?
Claudia Jaguaribe e Lenise Pinheiro

11 DEZEMBRO

ARTE EM TEMPO REAL
A execução ao vivo de imagens, sons e dados, como no Live Cinema, é um dos caminhos que a arte performática está trilhando. Na medida em que propõe à platéia uma experiência compartilhada e única, a arte em tempo real pode ser vista como uma forma de resistência à cultura do entretenimento?
Luiz Duva e Marina Person