Banda goiana Acrílico explora sonoridade dreampop e psicodélica no primeiro EP, “Limbo”

Aliás, Acrílico leva ao pé da letra a definição de dreampop. Testando os limites entre realidade e imaginação, a sonoridade da banda goiana transita entre riffs orgânicos, sintetizadores e efeitos, sem se tornar inacessível. Talvez por isso “Limbo” faça tanto sentido – cercado por dois mundos distintos, o EP cresce e caminha na dualidade.

“‘Limbo’ vai ser um divisor de águas na nossa história, é a consolidação de tudo que construímos até aqui, pois agora a gente passa definitivamente a existir publicamente para quem quiser ouvir. É também a profissionalização da banda, a partir de agora a gente já busca construir uma imagem mais sólida, tanto visual quanto musical”, reflete Pedro Mendes, guitarrista da banda.

Acrílico surgiu no início de 2016, e conta com a junção dos músicos Manoel Siqueira (voz e guitarra), Guilherme Tai (baixo), Lucas Santana (bateria) e Renato Oliveira (sintetizador), além do próprio Pedro.

A banda havia começado a revelar “Limbo” há três anos, quando lançou o single “Ciclos”, onde cantam sobre a finitude da vida. Em 2019, veio “Pó”, canção que abre o trabalho e ganhou um clipe que explora um universo surreal pelas ruas de Goiânia. “Grão”, “Inverno” e “Velho” mantém a unidade lírica do projeto, versando sobre questões de foro íntimo e emocional, como saúde mental e convenções sociais. As letras, na maioria compostas por Pedro e Manoel, falam sobre os seus devaneios interiores, exteriorizando suas visões acerca de assuntos como a solidão, a vida, a saudade e o autoconhecimento.

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