“A Descoberta das Américas” faz últimas apresentações em São Paulo

Termina dia 30 de março de 2014, no Espaço Parlapatões, a temporada de A Descoberta das Américas. O espetáculo tem direção de Alessandra Vannucci e atuação de Julio AdriãoA Descoberta das Américas é “uma pequena obra de ourivesaria”, segundo a crítica de teatro carioca Barbara Heliodora. A peça, desde sua estreia em 2005 no Rio de Janeiro, já percorreu 100 cidades no Brasil, 15 no exterior, fez 500 apresentações e teve cerca de 150 mil pessoas de público. 

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O trabalho de Júlio Adrião é de primeira ordem, uma obra de ourivesaria em detalhe que preserva a ilusão de improvisação, o fluxo da narrativa dando sempre a ideia de que foi falar de um detalhe que provocou a lembrança do seguinte.” – Bárbara Heliodora – O Globo 27/10/2005 

O ator Júlio Adrião é o responsável pelas longas palmas recebidas do público ao final de cada apresentação, como no Festival MITO, realizado em Oeiras, onde durante 10 minutos foi ovacionado pela plateia.

Quando estreou, em 2005, Júlio Adrião recebeu o Prêmio Shell de Melhor Ator e a peça foi eleita pelo jornal O Globo como uma das dez melhores do ano. De lá para cá, A Descoberta das Américas já esteve em inúmeros países e festivais. Em 2012, representou o Brasil em Londres, no CASA Latin American Theatre Festival, se apresentou no FITO – Festival Internacional de Teatro da cidade de Ourense, na Espanha. Em Portugal esteve na Mostra Luso Brasileira (em Coimbra), no Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI) e antes disso, brilhou no festival MITO, realizado na cidade de Oeiras.

SINOPSE
Júlio Adrião é um Zé ninguém de nome Johan Padan. Rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, nosso herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.

CRÍTICAS

“Jamais em minha vida vi o clássico e o popular, o épico e o romântico em tão perfeita harmonia como nesse espetáculo” [Fausto Wolff – Jornal do Brasil [05/02/2006]

“Julio… Você é o ator mais despudorado, mais nu, mais liberto de qualquer convenção; dominando músculo, língua, voz, olhos, tudo de uma maneira que não esquecerei.” [Sergio Brito – ator]

“O ator está absoluto em cena… A intensidade que o ator empresta à passagem do tempo e às peripécias do homem revela recursos para atuação consistente.” [Macksen Luiz – Jornal do Brasil 26/10/2005]

“Não há cenário, não há trilha sonora, tudo circunda o ritual simples de um homem contando uma história. As pausas, os ritmos diversos, a prosódia são as estruturas que embasam essa narrativa. Os movimentos de corpo, as expressões faciais, os movimentos que ocupam o palco nu são as ondas pelas quais navega o público na fruição. “A descoberta das Américas” é a celebração do homem e do seu encontro com outro homem em forma e em conteúdo. Excelente.” [Rodrigo Monteiro – 3 de setembro de 2013] Mestre em Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

JÚLIO ADRIÃO

Julio Adrião (1960) é carioca, ator, produtor e diretor teatral. Formado pela CAL em 1987, trabalhou seis anos na Itália com o Teatro Potlach de Fara Sabina e outras companhias.

TEATRO – De volta ao Brasil em 1994, dirigiu o espetáculo de circo-teatro Roda saia, gira vida do Teatro de Anônimo – Prêmio Mambembe de melhor espetáculo 1995 – e a Ópera cômica O elixir de amor, de Donizetti, na escola de música da UFRJ, com direção musical de Ernani Aguiar. Integrou o trio cômico Cia. do público desde a sua formação até 2002, quando realizaram Ruzante.

Em 2005, com o solo narrativo A descoberta das Américas, de Dario Fo e com direção de Alessandra Vannucci, ganhou o Prêmio Shell/RJ de melhor ator.

Em 2009 foi Supervisor cênico do solo Roliude, do ator João Ricardo Oliveira, adaptação do livro homônimo de Homero Fonseca. Em 2011 escreveu, em parceria com o Ator gaúcho Carlinhos Tabajara, e dirigiu a Farsa O casamento de Hermelinda, com o Grupo Timbre de Galo, de Passo Fundo (RS).

Em 2013,dirigiu e foi co-roteirista do espetáculo Blefes Excêntricos, do Circo Dux (RJ) paralelamente a continuidade de circulação do espetáculo A descoberta das Américas no seu oitavo ano ininterrupto.

CINEMA e TV – Em 2007 participou da minissérie Amazônia, da Rede Globo, no papel de Távora – professor de Chico Mendes criança. Em 2008 participou do Filme Verônica, de Maurício Farias, no papel do traficante Rui e, em 2009, foi convidado pela Nat Geo – (Inglaterra) para o papel do traficante John, na série Locked up abroad – Brazil (Férias na prisão). Ainda em 2009, filmou Sudoeste, com direção de Eduardo Nunes, no papel de Sebastião.

Em 2010, foi o Governador Gelino, em Tropa de Elite 2 e o Dr. Guido, em Disparos, de Juliana Reis. Ainda a serem lançados no circuito de cinema, fez os personagens Tuniquinho das pedras no filme Meus dois amores, de Luiz Henrique Rios (2011), o de Carlos Pertuis, no filme Nise da Silveira – Senhora das imagens, dirigido por Roberto Berliner (2012) e o de Bitencourt em Aspirantes, de Yves Rosenfeld (2012). Também em 2012, na TV Globo, fez o personagem Alma Penada, na série As Brasileiras, no episódio O anjo do sertão, dirigido por Tizuka Yamazaki.

Desde 2007 ministra a oficina O Ator no solo narrativo.

SERVIÇO
“A Descoberta das Américas” faz últimas apresentações em São Paulo
Até 30 de março de 2014
Sábado 20h e domingo 20h30
Espaço Parlapatões – Praça Franklin Roosevelt, 158 – Centro São Paulo
Telefone bilheteria: 11 3258-4449
Ingressos: R$ 40,00 (à venda na bilheteria – terça a domingo a partir das 16h – ou pelo site: www.ingressorapido.com.br)
Duração: 90 min/ Recomendação: 14 anos

*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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