No próximo dia 31 de maio, às 21h30m, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira realiza o primeiro concerto da série Ametista de 2014. Como convidados, os músicos recebem o brasileiro Regente Associado da Orquestra Sinfônica de Boston Marcelo Lehninger; e a violinista russa Alexandra Soumm, que fará a sua estreia no país. No repertório estão as peças “As Hebridas”, de Mendelssohn; “Concerto para Violino nº1 em sol menor”, de Bruch, que será solada por Soumm; e “Sinfonia nº4 em ré menor”, de Schumann. Os ingressos já estão à venda na bilheteria do Theatro ou pelo site Ingresso.com.
Composta em 1830, depois de uma viagem de Mendelssohn para a Escócia, a peça “As Hebridas” dá início ao concerto. A obra é também conhecida como “A Gruta de Fingal”, remetendo-se à formação rochosa de mesmo nome localizada na ilha de Staffa, uma das ilhas Hébridas Interiores, da costa oeste da Escócia. O fascínio pela paisagem levou o compositor a escrever a música que foi concluída no final do ano de 1830, revisada em 1832, e tocada pela primeira vez em 1833, em Londres. “As Hebridas” é uma obra característica do período romântico e, como tal, representa musical e metaforicamente a sensação de se estar diante da Gruta de Fingal, com passagens mais fortes e tensas, fazendo alusão às quedas/ondas; e outras mais calmas e silenciosas, representando o vazio no interior da gruta.
Após a interpretação da peça de Mendelssohn, Alexandra Soumm sobe ao palco para solar “Concerto para Violino nº1 em sol menor”, de Bruch. Um dos repertórios para violino mais populares e uma das obras mais famosas do compositor, o concerto foi finalizado pela primeira vez em 1866. A première desta versão se deu em abril do mesmo ano com interpretação do violinista Otto von Königslow e o próprio Bruch na regência. Ainda inseguro quanto à orquestração da obra, Bruch a submeteu a revisões do violinista Joseph Joachim, chegando à forma hoje conhecida. A primeira apresentação do novo formato aconteceu em 1868 com Joachim e o regente Karl Martin Rheinthaler na condução.
A obra de Schumann, “Sinfonia nº4 em ré menor”, encerra a apresentação. Finalizada pela primeira vez no ano de 1841, é a ultima sinfonia composta por Schumann. A première da peça aconteceu em dezembro de mesmo ano, em Leipzig, com a Orquestra de Gewandhaus e não foi um sucesso, o que levou Schumann a guardá-la por dez anos. Em 1851, Schumann voltou à sinfonia e, após uma revisão minuciosa chegou-se ao formato conhecido atualmente. A estreia desta nova versão se deu em 1853, em Düsseldorf, com interpretação do próprio compositor e esteve entre os últimos triunfos da carreira do artista. Nove meses depois, acometido por distúrbios mentais, ele tentou suicídio no rio Reno. Salvo por pescadores, Schumann foi levado para um sanatório, local onde morreu.
Data: Sábado, 31 de maio, às 20h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Marechal Floriano s/nº, Centro
Informações do Theatro: (21) 2332‐9191/ 2332‐9005, a partir das 10h.
Bilheteria: 2332‐9005 / 2332‐9191
Classificação: Livre
Preços: R$ 20 (Galeria), R$ 60 (Balcão Superior), R$ 100 (Plateia), R$ 140 (Balcão Nobre)
Capacidade: 2237 lugares; 456 (plateia); 344 (balcão nobre); 406 (balcão superior); 94 (balcão lateral); 624 (galeria); 100 (galeria lateral); 132 (frisas); 69 (camarotes)
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