Batucada DezVinte agita noite de Santa Bárbara d’Oeste em homenagem ao movimento do Tropicalismo

Atitude. Esta é a palavra-chave para definir o pensamento e o trabalho realizado pelo Batucada DezVinte. Há mais de sete anos na estrada, o grupo volta com tudo ao cenário cultural da região e vai até Santa Bárbara d’Oeste no dia 14 de junho prometendo movimentar a noite com muita música em homenagem ao movimento do Tropicalismo, tão influente em nosso país na década de 60. O show, que tem entrada gratuita, está marcado para as 20h00 na Estação Cultural, que fica no centro da cidade.

A apresentação do Batucada DezVinte faz parte do projeto “Geleia Geral” realizado com recursos do ProAC (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo) e conta com a produção da 3S Projetos e apoio da Fundação Romi. É um projeto que visa despertar através da música, canto e imagem, atitudes dentro do mundo contemporâneo em que vivemos, atitudes positivas ante as adversidades e alegrias de cada um.

O show é uma mistura de percussão, discotecagem, violão e projeções que traduzem o processo coletivo do grupo e usa da música da tropicália como a base para o reencontro com o movimento tropicalista tão forte subversivo e forte no Brasil da década de 60. A música de Gilberto Gil, Caetano Veloso e tantos outros gigantes desta época estão presentes na apresentação que promete não deixar ninguém parado.

Vinicius Geribello, percussionista e “mestre de cerimônia rítmica”, é mais conhecido no meio artístico como Ding Dong e está à frente do Batucada DezVinte, emprestando ao projeto toda sua experiência de vida e anos de música. Além dele, fazem parte do Batucada DezVinte a cantora Marília Corrêa, o produtor musical e DJ Dumbo, o tecladista e baixista Marcelo Cruz, os vocais ficam por conta de Ana Sthel e Priscila Faria e Ellen Cristina é a assistente de produção executiva.

Ding Dong explica que desde o princípio eles trabalham em um constante processo de criação coletiva, onde cada integrante tem uma particularidade a oferecer. “Nós temos uma grande relação com o movimento tropicalista, não só na música, mas também na maneira como levamos a vida. Geleia Geral é este mundo onde vivemos, e que precisamos a todo o momento estar nos reinventando e nos recriando. E é aí que entra a atitude, que é uma revolta ao comodismo”, observa Ding Dong.