Mama
Direção.: Andres Muschietti
Roteiro.: Neil Cross, Andrés Muschietti, Barbara Muschietti
Gênero.: Terror, Suspense
Distribuidora.: Paramount Pictures
Elenco.: Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Daniel Kash, Isabelle Nélisse, Jane Moffat, Javier Botet, Jayden Greig, Julia Chantrey, Kevin Kirkham, Maya Dawe, Megan Charpentier, Morgan McGarry.
Sinopse.: Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam dar uma vida tranquila às duas, mas logo eles percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de “Mama”. Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa.
Avaliação.: |
Após um curta aclamado realizado em 2008, realizado pelo cineasta Andrés Muschietti, o produtor e também cineasta Guillermo Del Toro acreditou no projeto MAMA, e começou a produzir a adaptação para longa metragem. Com um roteiro proposto a mostrar o que estava por trás dos acontecimentos do curta, o longa não consegue trazer uma trama coerente e acaba se tornando um roteiro esticado do curta sem apresentar muitas novidades.
O roteiro co-escrito por Neil Cross, Andrés Muschietti e Barbara Muschietti, inicia quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas e começa uma fuga, esses que acabam ficando em um cabana em uma floresta. Vemos uma passagem de tempo e após cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, e seu tio, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) continua uma busca para descobrir o paradeiro do irmão gêmeo e das duas crianças. O grupo destinado na busca do trio, encontra a cabana e as garotas, essas que estão em uma condição primitiva e são levadas a um psicologo que irá conduzir as garotas a vida social. Logo as garotas são adotadas por Lucas e Annabel (Jessica Chastain) que tentam dar uma vida tranquila às duas. É nesse momento que o longa começa a se desenvolver e começamos a entender o que ele tem em relação com o curta-metragem.
De forma mal desenvolvida o roteiro deixa a desejar, por não saber explorar os enigmas que ele solta durante a trama, ou ainda quando explica, acaba jogando tudo de uma vez sem dar um entendimento maior e um desenvolvimento melhor aos acontecimentos. Somos jogados em um mundo que pouco se explica e tudo se joga, e acabamos nos obrigando a tentar imaginar o que tem por trás de tudo que ele tenta nos mostrar. Nesse instante nos deparamos com diversas perguntas que o roteiro não soube explorar, quem realmente foi Mama? Por qual motivo ela ainda faz isso? E por que o pai das garotinhas matou sua esposa e seus colegas de trabalho? As incoerência na trama não param por ai, vemos ainda neste longa, personagens importantes sendo eliminados da trama sem que contribua em nada para o desenrolar do roteiro.
A direção do longa está nas mãos do mesmo diretor do curta – Andrés Muschietti – que contribui e muito para dar um tom de mistério, aonde usa e abusa no uso de travelling que proporcionam ainda mais tensão na cena. Além de explorar de forma primorosa os recortes de luz o que deixa ainda um ar mais sombrio a já misteriosa história de espirito.
O destaque do filme fica para as atrizes mirim Megan Charpentier e Isabelle Nélisse, essa última com uma atuação magistral, que nos leva a pensar que realmente Hollywood tem uma base de atores maravilhosa e ainda profissionais qualificados como os diretores de atores que conseguem conduzir essas pequeninas de forma a sufocar os espectadores. A produção deixa a cargo da atriz Jessica Chastain conduzir o roteiro o que perde e muito, pela atriz ainda não ter conseguido mostrar um ótimo trabalho nos cinemas e acaba deixando de lado Nikolaj Coster-Waldau, que pouco é utilizado na trama.
Em Mama, vemos uma ótima ideia já vista no curta-metragem, porém a produção do longa opta por mostrar superficialmente todos os acontecimentos que envolvem a história original (curta-metragem). Com essa produção fica claro que a opção de adaptar ou mesmo estender curtas pode ser uma ótima e valida ideia a ser utilizada por outras produções futuras, nessa adaptação fica evidente como o curta-metragem se encaixou perfeitamente no longa apesar de seus altos e baixos.
Prefiro o curta também, sem dúvida muito melhor do que o longa! E que finalzinho ruim, só pra querer chocar o público.
Gostei dessa adaptação, porém não tem nada demais. Também achei que eles esticaram só o curta sem muita surpresa.
Bom, eu acho que nesta crítica, além da falta de concordância em alguns trechos, desnecessária a parte introdutória do filme, já que quem ainda não assistiu gostaria de ter pelo menos o gosto de ver os fatos ocorrendo pela primeira vez ou quem já assistiu, não gostaria de ler o filme novamente… Até aí beleza, dá pra sacar a imaturidade do crítico(a)…
Em momento nenhum o filme deixa a desejar em termos de roteiro e atuação, pelo contrário, a única parte que realmente deixa a desejar é a computação gráfica da MAMA… O Grito (sei lá que número) vem imediatamente na memória.
Acho que o único ponto certo desta crítica é a menção da atuação das duas crianças, um dos pontos que me fez apaixonar por esse filme.
Sem mais.