Projeto apresenta na quinta, 10/01, às 20h, a Catira de Piracaia e, no domingo, 13/01, às 16h, o Encontro de Gerações no Desafio de Cururu.
Em mês dedicado a viola, o Sesc abre espaço para diferentes manifestações em que o instrumento aparece como agente principal ou coadjuvante. Parte do patrimônio artístico, cultural e histórico brasileiro a Catira é uma dança folclórica tradicional com influências indígenas, africanas e europeias. A coreografia é executada na maioria das vezes por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
A Catira é típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura caipira (Mato Grosso, norte do Paraná, Minas Gerais, Goiás, interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul) e, suas origens remontam ao período das bandeiras e monções.
Um dos principais representantes desse folclore é o grupo Catira de Piracaia é formado por familiares que mantêm as tradições dos folguedos desde 1802, introduzidas pelo tataravô do atual mestre, “seo” Pinheiro. Depois de executar a dança e cantoria a São Gonçalo, o grupo apresenta a Catira em homenagem à primeira manifestação que integra as culturas indígena e portuguesa, unindo as violas, palmeados e sapateados.
A apresentação ocorre na Comedoria. O acesso é livre e gratuito para todos os públicos.
No domingo a Praça do Sesc vai abrigar o Encontro de Gerações no Desafio de Cururu. Tradicional desafio cantado, exclusivo da região do médio-tietê, que nasceu nas Festas do Divino para ganhar os palcos e que tem na viola um dos instrumentos base. Na “disputa” os locais Moacir Siqueira e Alessandro encaram os sorocabanos Andinho e Carlos Caetano em “carreiras” feitas no improviso de rimas e temas.
De origem controversa, que remonta ora às rodas indígenas, ora aos jesuítas; o Cururu sofreu transformações ao longo dos séculos e hoje é um desafio entre cantadores, uma forma de “repentismo” caipira, em que, pelo menos desde a década de 1950, inexistem movimentos coreográficos.
As cidades de Sorocaba, Piracicaba e Botucatu são conhecidas como berço dessa manifestação e, os canturiões (ou cururueiros) dessa região participam ao longo do ano, de festas e comemorações.
O desafio ocorre na Praça do Sesc (área externa). O acesso é livre e gratuito para todos os públicos.
Data: 10/01 às 20h
Sesc Piracicaba
Endereço: Rua Ipiranga, 155 – Centro, Piracicaba
Local: Comedoria
Gratuito
Encontro de Gerações no Desafio de Cururu
Data: 13/01 às 16h
Sesc Piracicaba
Endereço: Rua Ipiranga, 155 – Centro, Piracicaba
Local: Praça do Sesc (área externa)
Gratuito
*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC