El Mar Sin Nombre, da Colômbia, coloca no palco do Ninho Sansacroma 50kg de açucar

Dia 05 de outubro de 2012 às 20h, a programação no Ninho Sansacroma recebe o espetáculo “El Mar Sin Nombre” da Cia. Estrantes Danza, de Bogotá/ Colômbia.

Em um cenário coberto de açúcar que evoca a imagem de um mar branco ou jardim japonês, o obra onde as duas interpretes criadoras revelam mediante uma construção simples e poética de ações e movimento, a indagação sobre a necessidade, a distância, o desejo, a presença de alguém ausente, a perda de controle, a sensação de vazio e não lugar, nos oferece momentos emotivos carregados de silencio, palavras secretas e cumplicidade.

O projeto de programação do Ninho Sansacroma, contemplado pelo Prêmio Procultura – Programação de Espaço Cênico -, tem a intenção de efetivar um intercâmbio artístico/cultural entre os artistas locais, enfatizando o movimento hoje denominado como “cultura periférica”, e os artistas dos outros pontos da cidade que estão inseridos no circuito cultural paulista.

Companhia de dança contemporânea que desde o ano 2001 desenvolve sua pesquisa e criação a partir da composição de uma linguagem cênica: corpórea, teatral e emotiva, consolidando-se como um espaço permanente de indagação e produção artística para a criação de uma poética do corpo e do movimento. Sua proposta cênica elabora-se a partir de uma fusão e encontro entre as diferentes disciplinas artísticas que suportam a imagem, a ação e a coreografia.

A companhia Estantres propõe em cada obra uma linguagem de expressões íntimas capazes de comunicar além do movimento físico e da técnica. É assim que seus diretores e sua equipe de bailarinos e atores enfatizam a elaboração de uma dramaturgia do movimento, mediante a qual procuram oferecer um mapa de sensações e pulsões no qual o espectador possa navegar e encontrar suas próprias sensações, pulsões e significados.  A composição e criação de suas obras surgem em resposta à necessidade de traduzir as palavras da alma para composições e partituras de alta exigência física, que envolvam intensamente a visão, sensação, experiência de vida e necessidade expressiva de cada bailarino-ator.