Sábado, dia 23, às 20h30, o cantor e compositor Almir Sater se apresenta no SESC São José dos Campos.
Seu estilo caracteriza-se pelo experimentalismo e agrega uma sonoridade tipicamente caipira da viola de 10 cordas e o folk norte-americano, além de influências das culturas fronteiriças do seu estado (Mato Grosso), como a música paraguaia e andina. Seu repertório apresenta a rotina do cotidiano de suor e trabalho da vida do homem do campo como em “Cavaleiro da Lua”, “Trem do Pantanal”, as clássicas “Cabecinha no Ombro” e “Tocando em Frente” e outras.
Com Almir Sater (viola/voz), Rodrigo Sater (violão), Marcelus Anderson (acordeão), Guilherme Cruz (violão), Antonio Porto (contrabaixo), Papete (percussão) e Giselle Sater (vocal).
O show faz integra o projeto “Senta pra Curtir, Levanta pra Dançar” que apresenta o que há de melhor da viola e poesia caipiras, do forró tradicional, além de uma homenagem especial ao centenário do nascimento de Luiz Gonzaga.
A apresentação será no Ginásio do SESC. Sem assentos. O valor dos ingressos, que estão esgotados, varia entre R$ 10,00 e R$ 40,00. Recomendação etária 16 anos.
Sobre Almir Sater
Almir Eduardo Melke Sater nasceu em Campo Grande, MS, em 14 de novembro de 1956. Desde os 12 anos tocava violão. Com 20 anos, saiu da cidade natal e foi estudar direito no Rio de Janeiro. Pouco habituado com a vida da cidade grande, passava horas sozinho, tocando violão. Um dia, no largo do Machado, encantou-se com o som de uma viola tocada por uma dupla mineira. Desistiu da carreira de advogado e logo descobriu Tião Carreiro, violeiro que foi seu mestre.
Voltou para Campo Grande e formou com um amigo a dupla Lupe e Lampião, em que era o Lupe. Em 1979 resolveu tentar a sorte em São Paulo SP, onde conheceu a conterrânea Tetê Espíndola, na época líder do grupo Lírio Selvagem. Fez alguns shows com o grupo, depois passou a acompanhar a cantora Diana Pequeno.
Mais tarde, com o projeto Vozes & Violão, apresentou-se em teatros paulistanos, mostrando suas composições. Convidado pela gravadora Continental, gravou seu primeiro disco, Almir Sater, em 1981, álbum que contou com a participação de Tião Carreiro. Seu segundo disco, Doma (1982, RGE), marcou seu encontro com o parceiro Paulo Simões.
Em 1984 formou a Comitiva Esperança, que durante três meses percorreu mais de mil quilômetros da região do Pantanal, pesquisando os costumes e a musica do povo mato-grossense. O trabalho teve como resultados um filme de média-metragem, lançado em 1985, e o elogiado Almir Sater instrumental (1985, Som da Gente), que misturava gêneros regionais – cururus, maxixes, chamamés, arrasta-pés – com sonoridades urbanas, num trabalho eclético e inovador.
Em 1986 lançou Cria, pela gravadora 3M, inaugurando parceria com Renato Teixeira, com quem compôs, entre outras, Trem de lata e Missões naturais. Em 1989 abriu o Free Jazz Festival, no Rio de Janeiro, depois viajou para Nashville, nos EUA, onde gravou o disco Rasta bonito (1989, Continental), encontro da viola caipira com o banjo norte-americano.
Convidado para trabalhar na novela Pantanal, da TV Manchete, projetou-se nacionalmente no papel de Trindade, enquanto composições suas como Comitiva Esperança (cantada em dupla com Sérgio Reis) e Um Violeiro Toca (gravada por Renato Teixeira) estouravam nas paradas de sucesso.
Em 1990-1991 participou da novela A historia de Ana Raio e Zé Trovão, também da TV Manchete, mas em seguida se afastou da televisão, pois as gravações não lhe deixavam tempo para a música. Gravou ainda Instrumental II (1990, Eldorado), Almir Sater ao vivo (1992, Sony), Terra dos sonhos (1994, Velas) e Caminhos me levem (1997, Som Livre), além de diversas coletâneas.
Voltou a TV em 1996, obtendo grande êxito como o Pirilampo da novela O Rei do Gado, da TV Globo. Já em 2006 gravou o CD “7 Sinais”, onde apresentou um trabalho moderno e símbolo de sua personalidade, que fez parte da trilha sonora da Novela “Bicho do Mato”, da rede Record de televisão, onde também trabalhou como ator, no papel de Mariano.
Data: Dia 23, sábado, às 20h30.
Sesc São José dos Campos
Endereço: Av. Adhemar de Barros, 999 – Jd. São Dimas
Local: Ginásio do SESC
Preço: R$ 10,00 a R$ 40,00. (Ingressos esgotados)
Recomendação 16 anos.
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Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC