No longa O Filho Uruguaio, Sylvie (Isabelle Carré) viaja da França ao Uruguai determinada a resgatar o filho Felipe (Dylan Cortes), que foi sequestrado há quatro anos pelo pai. Na cena divulgada em you.tube/-bm5bpBxNRg, a mãe fala ao telefone com o assistente social Mehdi (Ramzy Bedia), que está se aproximando de Felipe para ajudá-la em sua missão. Nervosa e ansiosa, Sylvie bombardeou Mehdi com perguntas: “Está com ele? O que ele disse? Ele está como nas fotos ou maior?”.
Com distribuição da Bonfilm, “O Filho Uruguaio” traz um olhar envolvente e emocionante da busca de uma mãe por seu filho. Elogiado na última edição do Festival Varilux de Cinema Francês, o longa-metragem chega aos cinemas brasileiros dia 1 de março em quatrocidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Goiânia. Em outras 16 (Niterói, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, Petrópolis, Pelotas, Rio Grande, Santa Maria, Caxias do Sul, Florianópolis, Vitória, Recife, Fortaleza, Maceió e Belém) estreia até 29 de março.
O diretor Olivier Peyon, que esteve no Brasil no ano passado para participar do Festival Varilux de Cinema Francês em 2017, ressalta as qualidades da atriz Isabelle Carré: tinha gostado muito dela no filme “Le Refuge” de François Ozon. Gostei do lado duro e naturalista que ela mostrava. Esse papel, primeiro me pareceu contra a natureza dela: no começo do filme, ela é um pouco antipática, seca e difícil de entender. O personagem da Sylvie se encontra numa situação de emergência: quatro anos sem ver o filho não deixa para ela o tempo de compor ou de ser amável. Pedi à Isabelle para baixar o tom de voz dela e para estar sempre em movimento. Ela era meu pequeno soldado, disposta a tudo. Isso me sossegava e me estruturava. Acho que eu também a sossegava.
“O filho uruguaio” é uma viagem existencial, mas mais longínqua, onde uma mãe se questiona diante da felicidade que o filho construiu sem ela e com outras pessoas. Problema que o diretor resolve com uma direção suave, pudica, iluminada pela luz da América Latina, se prendendo a cada detalhe do cotidiano de um garotinho”. Guillemette Odicino, Télérama
“Um dilema tratado com sutileza, assim como a interpretação ao mesmo tempo sensível e delicada de Isabelle Carré e Ramzy Bedia”. Thierry Cheze, Sudio Ciné Live
“Um filme de muita sensibilidade sobre a maternidade e a renúncia, bem afastado dos caminhos comuns. Ramzy Bédia encena com muita exatidão e Isabelle Carré interpreta uma magnífica mãe em processo de aprendizagem”. Valérie Beck, Femme Actuelle
Um filme naturalista, luminoso e comovente, onde a doçura de viver e o bem-estar da criança apagam os rancores dos adultos”. Ghislaine Tabareau, Les Fiches du Cinéma
Não satisfeito em nos oferecer um olhar lúcido e benevolente sobre o tema universal da maternidade, Olivier Peyon nos permite descobrir um Ramzy Bédia inédito. Claudine Levanneur, aVour-aLire.com
Esse belo filme, inspirado numa história verdadeira, dá a Isabelle Carré um papel rico em asperezas. Pierre Vavasseur, Le Parisien