Levar para as telas do cinema as aventuras do fantasminha PLUFT é um verdadeiro desafio. O longa-metragem, dirigido por Rosane Svartman e produzido pela Raccord, será a primeira adaptação cinematográfica dessa história escrita por Maria Clara Machado em 1955. Trata-se do primeiro filme infantil em 3D estéreo do Brasil. A técnica já adotada em grandes produções internacionais vem sendo realizada pela equipe da O2 Pós.
A produção utilizou duas câmeras captando imagens ao mesmo tempo, uma para cada olho, que vai levar ao público a sensação de profundidade nas cenas. “É um personagem de pós-produção. Teve muita supervisão e interação da equipe da O2 Pós no set”, explica Sandro di Segni, diretor de efeitos especiais da O2 Pós.
“Consideramos que o cinema brasileiro está maduro para suportar produções como a nossa e a parceria com a O2 nos trouxe a segurança necessária para avançarmos com um com o “Pluft” um projeto tão ousado e cheio de desafios. A confiança e a estrutura que nos ofereceram foi fundamental”, diz Clélia Bessa da Raccord.
O projeto do filme começou ainda em 2016 e contou com o acompanhamento da O2 Pós nas três etapas de filmagem. As paisagens naturais da praia de Sibaúma, em Tibaú do Sul (RN), vão servir de cenário para a casa do fantasminha e de sua família no alto de um penhasco. “Durante as filmagens tivemos andaimes nesse local escolhido para ser a casa do protagonista e ali conseguimos as marcações exatas das janelas com imagens captadas através de drone. Toda a estrutura externa dessa casa que o público verá no filme será construída no computador”, comenta di Segni.
No Rio de Janeiro, no começo do ano, foram filmadas as cenas internas do sótão, da casa do Pluft e da taverna. No segundo semestre, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, o maior desafio: as cenas dentro da piscina. “O método de filmagem na água se provou muito eficaz. É dessa forma que teremos os efeitos dos movimentos dos fantasmas no filme”, diz odiretor de efeitos.