O centro de São Paulo será ocupado por mais de 40 coletivos que celebrarão a diversidade musical underground da cidade durante a quarta edição do SP na Rua, evento promovido pela Secretaria Municipal de Cultura dentro da programação do Mês da Cultura Independente (MCI).
Das 20h do sábado, dia 28, às 8h do domingo, dia 29, os coletivos realizarão experimentos musicais e performances no perímetro que abrange o Deck do Largo São Francisco, o Coreto da Bolsa (Praça Antônio Prado), o Boulevard São João e a Rua Barão de Paranapiacaba.
Reforçando a ideia de que São Paulo é uma cidade que não dorme, o evento oferece 12 horas de manifestações culturais, musicais e performáticas, incentivando a ocupação popular de espaços públicos. As parceiras entre os coletivos é um destaque do evento, que, através de uma banca de embaixadores, agrupou festas e atrações que têm uma veia artística em comum para que compartilhem os espaços. Característica da cultura underground, a colaboração é ponto chave do SP na Rua, ao propor que as festas e DJs se mesclem para criar experiências inéditas e unir os principais nomes da noite paulistana.
“O SP na Rua sempre foi um encontro de grande importância, não só para o cenário underground, mas também para a cidade como um todo, pois reúne de maneira democrática toda a diversidade que faz parte dela. Do forró à música eletrônica, passando pelo dub, soul e brasilidades, o SP na Rua de 2017 representa diretamente os interesses culturais de quem procura vivenciar São Paulo de maneira mais ativa e verdadeira”, ressalta Akin Bicudo, um dos conselheiros da seleção de coletivos.
Além da diversidade de ritmos, Akin também destaca a representatividade social agregada pelos “núcleos LGBT e da cultura negra, além de mais mulheres à frente de propostas que visam um maior protagonismo no cenário cultural”.