Gabriel Coelho e trio folk se apresentam na Sensorial Discos

Em 19 de novembro, a Sensorial Discos recebe duas revelações da música brasileira: Gabriel Coelho e Bentim e Sua Viagem à Terra dos Lagartos Comedores de Pedra. O cantor e compositor Gabriel Coelho mostra canções autorais e novidades que estão no seu próximo EP “Tempestade”. Já o trio Bentim chega à São Paulo e celebra sua mistura musical dos integrantes de Goiânia e do Maranhão.

Sobre Gabriel Coelho

Nascido em uma madrugada de fevereiro, o cantor e compositor Gabriel Felipe Gonçalves Coelho – Gabriel por parte de mãe e Felipe por parte de pai – sempre soube de sua paixão pela música. O primeiro contato com a arte aconteceu aos três anos, ao ganhar uma guitarra daquelas vendidas em feiras livres. O brinquedo, que logo se tornou seu favorito, o acompanhava sempre, enquanto embalava sucessos de Caetano Veloso, Belchior, Roberto Carlos, Leandro e Leonardo e até Xuxa durante apresentações na sala de casa ou em festas familiares. Aos oito, apaixonou-se à primeira vista por um Di Giorgio que apareceu em seu quarto.

Apesar do amor pelo violão, tornou-se baixista aos 12 ao ser convidado para tocar em uma banda de punk rock. O instrumento foi seu companheiro fiel até os 25 anos, entre diversas bandas, palcos, corações, bebidas baratas e canções especiais, como “Sentimental”, de Los Hermanos.

Contudo, o sonho dos palcos foi ficando para trás, substituído pela realidade da universidade, das planilhas de Excel e pela rotina do escritório. Mesmo assim, o velho Di Giorgio sempre esteve ali, assim como o costume de escrever tudo que sentia, durante cada madrugada em claro. O desejo e a necessidade de gravar suas reflexões nunca foi embora, e assim nasceu o EP Tempestade. O trabalho recém-lançado nasceu no escuro de seu quarto, nas entrelinhas das madrugadas viradas e traz toda a beleza de sua composição.

Aos 28 anos, o músico percebeu que a plenitude de sua essência só pode ser atingida em cima do palco – e que sua felicidade se resume em poder expressar o que sente com sua composição. Junto do público, Gabriel Coelho vive intensamente o momento, se emociona com a troca entre público e músico, dá risada, chora e vive por completo a emoção de dividir suas histórias, sua trajetória, quem é, sem amarras ou pudor.