Comédia “Quem matou Maria Helena?”, de Claudio Simões, estreia no Teatro do Leblon

A comedia policial Quem Matou Maria Helena? Chega ao Teatro do Leblon – Sala Fernanda Montenegro, com direção e atuação do consagrado ator, autor e diretor Eduardo Martini, com texto do também ator e dramaturgo Claudio Simões. Cumprira temporada de 26 de outubro a 07 de dezembro, sempre as quartas feiras, 21h.

O espetáculo segue uma linha de humor Nonsense. Conta a história de Mário Augusto, um homem que sonha em ser dono de um abatedouro de galinhas. Ele é solitário e perturbado, mas fica muito mais depois de encontrar Maria Helena, o grande amor de sua vida, assassinada.

Mário Augusto é quem desencadeia toda a fúria e bom humor dessa história, é apaixonado por Maria Helena, que teria sido assassinada em sua própria casa, dentro do guarda roupa. Ou não?! Como teria sido essa história? Mataram Maria Helena? Quem matou Maria Helena?

A história é envolta de um grande suspense e um emaranhado de outras histórias. O roteiro é muito bem costurado, dando linha há diversas hipóteses sem perder o ponto!

Mario Augusto assume o compromisso de descobrir quem matou sua amada. Nessa busca ele descobre que tem cinco outros personagens. “É uma confusão. A trama é hilária, cheia de surpresas. O público que assiste a esse jogo de suspense sente a maluquice da peça. É um texto de muita qualidade”, define Eduardo Martini.

Ao todo, seis personagens são interpretados por Martini na peça: três homens e três mulheres. Para o ator, a presença desses homens dentro da história permite a interpretação de um tipo de personagem masculino completo, que vai de A à Z, de um modo bem construído.

As atuações foram esquematizadas de três modos: o modo como Mário Augusto conta a história; o modo como Mário Augusto participa da história; e o modo como Mário Augusto conversa com os outros personagens. “É um exercício incrível para qualquer ator”.

A extravagância da peça não permitiu uma montagem realista. O cenário é enxuto. Há poucos móveis e apenas alguns objetos importantes. “É uma concepção simples, com objetos precisos. Tudo feito para contar uma história cheia de nuances sem cansar a plateia”, comenta Martini.

Já sabemos quem matou Odete Roitman! Já sabemos quem matou Salomão Hayala! E Quem Matou Maria Helena?