O Sesc Pinheiros recebe nos dias 31 de julho, 1° e 2 de agosto (sexta, sábado e domingo), o show do oitavo disco do cantor e compositor Chico César, “Estado de Poesia” (Urban Jungle/Natura Musical). As apresentações ocorrem no Teatro Paulo Autran e os ingressos custam entre R$ 12 (credencial plena) e R$ 40 (inteira).
“Estado de Poesia” une a riqueza dos ritmos brasileiros à sonoridade universal. Num mesmo registro fonográfico, samba, forró, frevo, toada e reggae se misturam e dão vida ao novo trabalho de Chico. Das 14 músicas do disco, o artista assina 12 e conta com a participação de Carlos Rennó em “Reis do Agronegócio”, além de musicar o poema inédito do tropicalista Torquato Neto, “Quero Viver”. O álbum tem produção do próprio artista, em parceria com o produtor Michi Ruzitscha.
O repertório traz a canção “Da Taça”, disponível para download gratuito no portal “Natura Musical” (www.naturamusical.com.br), e músicas de trabalhos anteriores como “Mama África” e “Pensar em Você”, além de momentos em duo com Lívia Mattos e Escurinho, artistas convidados.
Sobre a música “Estado de Poesia”, de sua autoria e gravada por Maria Bethânia no DVD “Carta de Amor”, Chico diz: “É uma canção de amor sobre aquela pessoa que vivia uma vida desregrada e muito livre por escolha própria, mas depois de encontrar o amor, também por escolha própria, deixa essa vida de lado e começa uma vida nova. Quando conhecemos o outro, nós conhecemos mais de nós mesmos. O outro revela muito de quem somos e de quem podemos ser. Esse é o caso de ‘Estado de Poesia’”.
Sobre o disco
Num breve “faixa a faixa”, a jornalista, escritora e pesquisadora francesa Dominique Dreyfus, amiga de Chico César há anos, explica o álbum:
“O amor dá asas ao Chico, sua consciência de cidadão lhe dá garras para denunciar o racismo endêmico no Brasil (“Negão”), os limites da liberdade (“Miaêro”, num ritmo que relembra a morna caboverdeana), a mercantilização da vida (“Guru”), o problema da pobreza e da droga (“Sumaré, samba à la Adoniran Barbosa”), a dificuldade de ser gay numa sociedade repressiva (“Alberto, frevo em homenagem a Santos Dumont”) e, única música a não ser exclusivamente do Chico, “Quero viver”, parceria póstuma com letrista e poeta tropicalista Torquato Neto, que se suicidou em 1972 deixando paradoxalmente essa ode à vida que Chico musicou e arranjou num estilo bem Jackson do Pandeiro”.
Data: De 31 de julho a 2 de agosto. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h
SESC PINHEIROS
Endereço: Rua Paes Leme, 195
Local: Teatro Paulo Autran
Duração: 90 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira). R$ 20,00 (meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência). R$12,00 (credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). Ingressos à venda pelo Portal www.sescsp.org.br e nas bilheterias do SescSP. Venda limitada a quatro ingressos por pessoa. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.
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