HOMEM IRRACIONAL (Irrational man), de Woody Allen, conta a história de um professor de filosofia atormentado, que passando por uma crise existencial redescobre a vontade de viver após começar um relacionamento com uma de suas alunas. O longa será lançado no Brasil pela Imagem Filmes e deve entrar em circuito comercial no dia 27 de agosto.
Ao longo da carreira, Woody Allen tem demonstrado fascinação pela filosofia. “Desde muito jovem, não sei bem porquê, sempre fui levado a pensar sobre o que as pessoas costumam chamar de “as grandes questões”, diz.
“Estas questões se tornaram objetos com os quais brinco se for o caso de uma comédia ou lido de uma forma mais conflituosa se for o caso de um drama.”
O interesse pela filosofia começou a aparecer quando Allen assistiu aos filmes de Ingmar Bergman na adolescência. “Eles me chamaram a atenção”, diz.[/heading]
“Na época não havia lido Nietzsche ou Kierkegaard, os filósofos que Bergman admirava tanto, mas todo aquele material me tocou profundamente. Fiquei fascinado pelos seus filmes, questões e problemas abordados. Os anos foram passando e li alguns livros relacionados à filosofia, podendo compreender mais claramente quem o havia influenciado e as ideias representadas nos filmes. Então cresci gostando de ler filosofia, comparando os filósofos e como desafiavam e refutavam um ao outro acerca de suas ideias contrastantes sobre questões impossíveis de responder”, complementa.
Em HOMEM IRRACIONAL, no qual Allen expressa uma imagem crua da sua visão de mundo, Abe Lucas (Joaquin Phoenix) é um professor de filosofia que se depara com uma crise. Seu estudo sobre as grandes mentes não o satisfaz, ele perdeu toda a fé na sua vocação e toda a esperança no futuro. “Abe sempre tentou fazer algo positivo com a sua vida”, diz Phoenix.
“Ele já se envolveu com política e com causas ecológicas, sempre com a intenção de ajudar as pessoas. Mas coisas terríveis acontecem e depois de um tempo ele começa a sentir que nada do que faz fará alguma diferença. E mesmo que no passado ele gostasse de dar aula, sente que poucos de seus alunos se tornarão pessoas melhores pelo que ele ensinou. A maioria deles terá uma vida comum.” complementa Phoenix.
Para Allen, Joaquin Phoenix possui uma “complexidade interior” que funciona muito bem para o papel.
“Tudo o que você der a ele para fazer ou dizer se torna interessante por causa desta complexidade que ele naturalmente projeta”, elogia Allen.
Emma Stone também integra o elenco. Essa é a segunda vez consecutiva que Stone trabalha com Woody Allen em um filme, a primeira vez foi em Magia ao Luar (Magic in the Moonlight), também lançado no Brasil pela Imagem Filmes. “Emma transmite inteligência. Ela é extremamente versátil, muito engraçada ou intensamente dramática quando precisa”, afirma o diretor.
Depois de filmar MAGIA AO LUAR na região de Provença, no sul da França, Woody Allen retorna aos Estados Unidos para as filmagens de HOMEM IRRACIONAL. O longa foi todo rodado no estado de Rhode Island, vizinho ao estado de Nova York.
HOMEM IRRACIONAL, do diretor Woody Allen, conta a história de Abe (Joaquin Phoenix), um professor em meio a uma crise existencial e que redescobre a vontade de viver. Logo após voltar a dar aulas em uma pequena cidade, Abe se envolve com duas mulheres: Rita (Parker Pousey), uma colega de trabalho; e Jill (Emma Stone), sua melhor aluna. Mesmo quando Abe mostra sinais de desequilíbrio mental, a fascinação de Jill por ele só aumenta. Porém, quando decide abraçar novamente a vida, Abe desencadeia uma série de eventos que afetará não só a ele, mas também a Jill e Rita para sempre.(ANCINE) Em crise existencial, o professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix) chega para lecionar em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Logo uma de suas alunas, Jill (Emma Stone), se aproxima dele devido ao fascínio que sente pelo seu intelecto, além da tristeza que sempre carrega consigo. Simultaneamente, ele é alvo de Rita (Parker Posey), uma professora casada que tenta ter um caso com ele. A vida começa a melhorar para Abe quando, numa ida à lanchonete com Jill, ouve a conversa de uma desconhecida sobre a perda da guarda do filho devido à uma decisão do juiz Spangler (Tom Kemp). Abe logo começa a idealizar o assassinato de Spangler e como, por ser um completo desconhecido, jamais seria descoberto.