Considerada por muitos uma mulher à frente do seu tempo, Cássia Eller fez história mesmo após sua morte. É o que mostra o trecho inédito do documentário CÁSSIA, que estreia em 29 de janeiro, com direção de Paulo Henrique Fontenelle.
Em pauta no vídeo, a guarda do filho Chicão, conquistada pela companheira da cantora, Maria Eugênia, numa decisão Henrique Fontenelle inédita da justiça brasileira na época.
“Ela tinha uma tendência, uma estrela para revolução, para quebrar paradigmas. A justiça dá a guarda do filho dela para Eugênia, uma coisa que não estava legalizada. A Cássia vai e encerra a estadia dela aqui com chave de ouro, chave de diamante, chave de amor. Essa mulher inaugurou a confiança no homoafetivo, antes da justiça. Ela foi justa antes da justiça”, declara a musicista e amiga Dora Galesso.
“Ela abriu um precedente que muita gente que fala sobre o assunto há vida inteira não abriu”, completa a cantora Zélia Duncan.
O documentário é produzido pela Migdal Filmes, distribuído pela H2O Films, tem coprodução do GNT, da TeleImage e do Funcine e é patrocinado por Cinemark e BBDTVM. No Facebook do filme( facebook.com/cassiaofilme) é possível conferir fotos, trechos inéditos, vídeos, frases marcantes e polêmicas da cantora e outras informações sobre a produção.
Cássia Eller é uma figura icônica da música brasileira. Sua breve, porém marcante passagem pelo cenário musical nos anos 90 deixou uma marca inegável na cultura e história musical. Sob um aspecto social,sua morte, teve uma repercussão nacional que segue até hoje, por conta da guarda de seu filho, que acabou ficando, surpreendentemente, com sua parceira Eugênia. Cássia foi uma figura que deixou um impacto tanto cultural, quanto social, expondo tabus e demonstrando sua força como pessoa pública.
