Quando a liberdade parece mais uma prisão. Esse é o mote de CORPO DELITO, de Pedro Rocha, que terá Sessão Especial em São Paulo seguida de Debate nos dia 06 e 07 de Dezembro, com a presença do Diretor Pedro Rocha e dos protagonistas Ivan Silva e José Neto, além de convidados especiais. Os ingressos poderão ser adquiridos na bilheteria do cinema.
Sessões Especiais e Debate
06/dez | QUA | 21:30 | Cinesystem Morumbi Town Shopping | São Paulo
Equipe do Filme: Pedro Rocha, Ivan Silva e José Neto
07/dez | QUI | 19:30 | Espaço Itau Augusta | São Paulo
Equipe do Filme: Pedro Rocha, Ivan Silva e José Neto
Mediação: Flavia Guerra
Debatedoras: Mariana Camara (ITTC – Instituto Terra, Trabalho e Cidadania)e Sheila de Carvalho (IBCCRIM – Instituto Brasileiro de Ciências Criminais)
No longa, Ivan (Ivan Silva), de 30 anos, acaba de sair da cadeia depois de cumprir uma pena de oito anos. De volta ao convívio da esposa, Gleice (Gleiciane Gomes), e a filha, Glenda, ele ganha a chance de retomar a sua rotina aos poucos, já que está em regime de liberdade condicional e sendo vigiado através da tornozeleira eletrônica, que o proibe de ter uma vida noturna e de fazer trajetos não autorizados pela justiça.
À medida que o tempo passa, Ivan se incomada cada vez mais com a liberdade limitada e oscila constantemente entre o dever de ficar em casa e o desejo de ganhar as ruas. As lembranças da juventude aventureira ganham ainda mais força com a presença de Neto, um jovem de 18 anos que leva a mesma vida que de Ivan, antes do seu encarceiramento. Nas horas vagas, os dois curtem a semiliberdade de Ivan fumando maconha, ouvindo rap e assistindo a filmes de ação na TV. Ivan ainda é atraído pelas festas e pelas aventuras da cidade, mas depois de oito anos preso, ele também já sabe que violar a lei tem um preço alto.
A contradição de uma liberdade monitorada intensifica ainda mais este conflito. Dirigido por Pedro Rocha e roteirizado por Diego Hoefel, o longa chega aos cinemas no dia 7 de dezembro pelo Projeto Vitrine Petrobras.
‘CORPO DELITO é um filme híbrido, que se vale tanto de recursos do documentário observacional quanto do roteiro de ficção. O conflito e a tensão dramática do filme conduzem essa experiência aos moldes da ficção, enquanto a irregularidade de tal curva lembra ao espectador de que ele está diante de uma matéria estranha, frequentemente aquém do que se espera de uma ficção propriamente dita. A estética adotada tenta potencializar a experiência de encontro do espectador com o protagonista – um homem com um passado criminoso sobre quem todos formularão opiniões e julgamentos, ao mesmo tempo em que descobrirão que o desconhecem profundamente’ – explica o diretor.