O filme BINGO – O REI DAS MANHÃS vai disputar uma vaga para ser um dos quatro finalistas na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano no Prêmio Goya. A 32ª edição da premiação acontece no dia 3 de fevereiro de 2018 e é organizada desde 1987 pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha.
A escolha foi decidida no dia 12 de setembro, na sede da ANCINE, no Centro do Rio de Janeiro. A seleção e apreciação das obras foi feita pela Comissão de Seleção do Filme Brasileiro, composta por profissionais indicados por entidades do setor audiovisual.
Participaram do comitê Josiane Osório de Carvalho, por indicação do Fórum dos Festivais; Amanda Aouad Almeida, por indicação da Associação Brasileira dos Críticos de Cinema (Abraccine); André Luiz Pompeia Sturm, por indicação do Programa Cinema do Brasil; Jorge Humberto de Freitas Peregrino, por indicação da Academia Brasileira de Cinema; e Ana Julia Cury de Brito Cabral, por indicação da ANCINE.
“Após debate sobre os filmes inscritos, a Comissão de Seleção propôs (“Bingo – O rei das manhãs”) como representante brasileiro a ser indicado ao Prêmio Goya de Melhor Filme Ibero-americano, por ser uma obra cinematográfica com consistente marca autoral, força criativa ao apresentar um universo genuinamente brasileiro e capacidade de se comunicar com plateias de todo o mundo”, diz a ata.
Cinebiografia
O longa-metragem dirigido por Daniel Rezende conta a história de Augusto (Vladimir Brichta), artista que interpreta Bingo, um palhaço apresentador de televisão que é sucesso absoluto. Só que o fato de estar sempre fantasiado e não ser reconhecido pelo público frustra o ator, que passa a se envolver com drogas e utiliza cocaína e crack nos bastidores do programa. O filme é a cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa de TV homônimo dos anos 1980.
“Bingo” foi escolhido entre 23 produções habilitadas e analisadas. Os demais filmes inscritos foram: “A cidade onde envelheço”, de Marília Rocha; “A Família Dionti”, de Alan Minas; “As duas Irenes”, de Fabio Meira; “Cidades fantasmas”, de Tyrell Spencer; “Comeback”, de Erico Rassi; “Como nossos pais”, de Laís Bodanzky; “Deserto”, de Guilherme Weber; “Elis”, de Hugo Prata; “El Mate”, de Bruno Kott; “Fala comigo”, de Felipe Sholl; “Gabriel e a montanha”, de Fellipe Barbosa; “Galeria F.”, de Emília Silveira; “Gostosas, lindas e sexies”, de Ernani Nunes; “História antes de uma história”, de Wilson Lazaretti; “Joaqueim”, de Marcelo Gomes; “La vingança”, de Fernando Fraiha; “Malasartes e o duelo com a Morte”, de Paulo Morelli; “Mulher do pai”, de Cristiane Oliveira; “O filme da minha vida”, de Selton Mello; “Por trás do céu”, de Caio Sóh; “Quem é Primavera das Neves”, de Jorge Furtado e Ana Luiza Azevedo; e “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim.