Com 15 canções, “Meio que tudo é um”, do Apanhador Só, estreou nesta sexta [4] em serviços de streaming e para download gratuito em apanhadorso.com.
Produzido pela banda, em parceria com o guitarrista e engenheiro de som Diego Poloni, o álbum é financiado coletivamente. A pré-venda em CD pode ser acessada na loja online do trio [loja.apanhadorso.com] e no site da Livraria Cultura. O LP está previsto para setembro.
Obra coletiva, de pendor experimental, o disco reúne participações de expoentes da nova geração sul-americana, como as vocalistas Julia Ortiz e Lola Aguirre, do Perotá Chingó, o bardo Luiz Gabriel Lopes [Graveola] e cantores e compositores Ian e Thiago Ramil.
Gravadas majoritariamente em uma antiga casa de madeira no Morro da Borússia, em Osório [RS], entre novembro de 2016 e abril de 2017, as faixas têm mixagem e masterização feitas pela própria banda, com apoio do também engenheiro de som Felipe Tichauer.
O designer e ilustrador Daniel Eizirik assina o projeto gráfico do álbum, que a exemplo de encartes anteriores do Apanhador reúne desenhos, fotos, rascunhos e outras peças do arquivo pessoal dos músicos.
“Meio que tudo é um” deriva da turnê nacional “Na sala de estar“, realizada em 2016. O disco e os shows são frutos de um crowdfunding que arrecadou mais de R$ 100 mil para que o trio se apresentasse em espaços residenciais por todo país.
Durante sete meses, os integrantes cumpriram uma agenda de 100 datas, em 25 cidades, a bordo de um carro e na companhia de um reboque [lotado com instrumentos, amplificadores, mesa de som, entre outros equipamentos] adquiridos por meio da “vaquinha” do público. Após a experiência, o veículo foi vendido e a verba se transformou em caixa para a produção do terceiro álbum.