Acaba de ser anunciado, no Rio de Janeiro, o resultado do 25º Anima Mundi. Realizado por Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães, este ano o festival celebra o centenário da animação brasileira e reuniu mais de 20 mil pessoas em dez dias. Durante o encerramento, no Cine Odeon, foram anunciados os vencedores das mostras competitivas, que reuniram 182 produções entre curtas e longas-metragens, apresentados entre 14 e 23 de julho na cidade.
O vencedor do Grande Prêmio Anima Mundi é o curta “Negative Space”, dirigido por Ru Kuwahata e Max Porter, que é automaticamente selecionado para disputar uma vaga no Oscar® em 2018, já que o Anima Mundi é qualificado pela Academy of Motion Pictures Arts and Sciences (Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA).
O escolhido como Melhor Curta Brasileiro pelo júri popular foi “Sob o Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles.
O 25º Anima Mundi é apresentado pelo Ministério da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura e Petrobras. O evento conta com patrocínio ouro do BNDES, patrocínio prata da Contax e Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio bronze da RioFilme, Spcine e SENAI Rio. Além dos patrocinadores, o evento tem o apoio institucional do SENAC-SP, Consulado do Canadá, Centro Cultural Justiça Federal, Centro Cultural dos Correios, Casa França Brasil, Centro Cultural de São Paulo, Canal Brasil, Cesnik Quintino & Salinas Advogados, BRAVI (Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão) e do BIG Festival.
PREMIAÇÃO ANIMA MUNDI 2017
Grande Prêmio Anima Mundi – “Negative Space”
Atribuído conjuntamente pelo júri profissional e pelos diretores do festival – Aída Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães – para a categoria Curta-Metragem. Valor do prêmio: R$ 15 mil
Sinopse: O curta-metragem francês em stop motion mostra o delicado relacionamento entre pai e filho, que têm como maior elo um hábito específico: a arte de arrumar malas para viagens de trabalho.
JÚRI PROFISSIONAL
Melhor Roteiro (R$ 4 mil) – “Surpresa”, de Paulo Patrício (Portugal)
Melhor Concepção Sonora (R$ 4 mil) – “O Vento nos Juncos”, de Nicolas Liguori , Arnaud Demuynck. (França, Bélgica, Suíça)
Melhor Direção de Arte (R$ 4 mil) – “Chika, o Cachorro no Gueto’, de Markus Kaatsch (Alemanha)
Melhor Técnica de Animação (R$ 4 mil) – “Negative Space”, de Ru Kuwahata e Max Porter (França)
Prêmio Galeria (R$ 4 mil) – “Rhizome”, de Boris Labbé (França)
Melhor Filme de Encomenda – Portfólio (R$ 4 mil) – “Modern Love”, de Marie-Margaux Tsakiri-Scanatovits, Dave Prosser e Daniel Chester (Reino Unido)
Prêmio Canal Brasil * – “Sob O Véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles.
*O filme foi escolhido por um júri composto por jornalistas e críticos de cinema e recebe o troféu Canal Brasil além de R$ 15 mil.
JÚRI POPULAR
Eleitos pelo público do festival por voto direto, com prêmios separados para Rio de Janeiro e São Paulo.
Melhor Curta (R$ 10 mil) – “Mr. Madila”, de Rory Waudby-Tolley (UK)
Melhor Curta Brasileiro (R$ 8 mil) – “Sob o véu da Vida Oceânica”, de Quico Meirelles
Melhor Curta Infantil (R$ 5 mil) – “Chocante”, de Hee Won Ahn (EUA)
Melhor Curta de Estudante (R$ 4 mil) – “Mr. Madila”, de Rory Wauddy-Tolley (UK)
LONGAS-METRAGENS
Os longas serão premiados pela média da votação dos públicos de Rio de Janeiro e de São Paulo, com um prêmio único para cada categoria: Melhor Longa Infantil (R$ 5 mil), Melhor Longa (R$ 5 mil) – a cerimônia de premiação dos longas é realizada em São Paulo, onde o Anima Mundi acontece entre 26 e 30 de julho. Em São Paulo, também será entregue o Prêmio BNDES, conferido ao curta mais votado pelo público somando os votos do RJ e de SP.