O cenário é uma das mais belas e imponentes praças da cidade, o recém-reformado lPasseio Público, no Centro do Rio, o primeiro parque público das Américas. Lá, em meio ao espaço arborizado de 30.000m2, Bia Bedran, Marcelo Caldi, Farra dos Brinquedos, Orquestra Popular Tuhu (do projeto Villa-Lobos e as crianças), Gigantes da Lira, Orquestra Voadora, A Bandinha, Grupo Cria, Cyclophonica, Little Be – Bloco do Sargento Pimenta para crianças, Os Fuxiqueiros, Circo Macaco Prego e Bando de Palhaços, entre outros grupos e artistas, realizam shows, concertos e oficinas gratuitas em palcos, tendas e instalações interativas, nos dias 12, 13 e 15 de novembro, no clima de um grande piquenique, rodeados por food bikes e trucks. Toda esta programação faz parte do Meu Primeiro Festival, uma abrangente celebração à música e à infância, que conta com o patrocínio da Vivo e produção da Dell’Arte Soluções Culturais, e reunirá mais de cem artistas ao longo dos três dias de evento.
“Pensamos em um projeto nos moldes dos grandes festivais do gênero realizados na Europa para levar às crianças música de alta qualidade, em um evento gratuito e integralmente concebido para o público infantil, que englobassem conceitos como arte, cultura, sustentabilidade, inclusão social e acessibilidade”, resume Steffen Dauelsberg, diretor da Dell’Arte.
A programação começa sempre no período da manhã e se estende até o fim da tarde, com shows e oficinas, que vão desde a criação de instrumentos de sucata e materiais reciclados à contação de histórias, passando por cirandas e brincadeiras musicais, entre outras atividades. Serão ao todo 18 shows e 54 oficinas divididos ao longo dos três dias de festival. As inscrições para as oficinas serão abertas no dia 1º de novembro, às 12h, no endereço eletrônico meuprimeirofestival.com.br. A capacidade de atendimento, somente nas oficinas, é de mais de 1.500 crianças. Serão disponibilizadas 50% das vagas para inscrições online e a outra metade para inscrições no local, durante os dias do festival.
O festival contará ainda com duas instalações sonoras que permitirão às crianças fazer uma imersão multissensorial em um ambiente musical: o Ecoparque Sonoro, que também abrigará mini-workshops e o Ciclo Natural, toda confeccionada em bambu e pallet desmontável.
O evento dará especial atenção à acessibilidade e para isso contará com recursos gratuitos de audiodescrição e tradução para Libras (Língua Brasileira de Sinais), para pessoas com deficiência visual e intelectual, e auditiva respectivamente, além de rampas de acesso e banheiros adequados para cadeirantes e famílias.
A cenografia mereceu especial atenção dos organizadores. Assinada pela Folguedo, terá mastros de sinalização que se movimentam com o vento, estruturas de bambu com camas de gato e elementos sonoros que estarão espalhados pelo parque, além de muitos tapetes, pallets e caixotes para sentar. “Privilegiamos o conforto e bem estar do público com muitas áreas sombreadas e cobertas, abrigando atividades simultâneas conectadas visual e espacialmente, para propor uma experiência descontraída, múltipla, divertida, colorida, lúdica, acessível e sobretudo musical”, explica Steffen.
Para reduzir o impacto ambiental, serão utilizados primordialmente materiais naturais, reciclados e/ou reutilizados, como estruturas de bambu para a sinalização e ambientação, tendas de circo para as áreas cobertas, tonéis de metal nas lixeiras seletivas e bancadas. Além disso, todo o material de decoração, entre tecidos, fitas, bolas etc e de impressão será doado ao final do evento para reutilização.
O público contará com toda a infraestrutura de um grande evento, incluindo área de alimentação, banheiros químicos, geradores, segurança, brigada de incêndio, posto médico, UTI Móvel, mapas de sinalização e lixeiras.