O longa-metragem BOI NEON foi escolhido como o indicado brasileiro para disputar uma vaga entre os quatro finalistas da categoria de Melhor Filme Ibero-Americano na 31ª edição do Prêmio Goya. A premiação, organizada desde 1987 pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha, acontece em fevereiro de 2017. Os finalistas serão anunciados até dezembro.
A Comissão de Seleção foi composta por profissionais indicados por entidades do setor audiovisual a partir de consulta realizada pela Agência Nacional do Cinema – ANCINE. Participaram Marilha Naccari Santos, indicada pelo Fórum dos Festivais; Suyene Correia Santos, pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema; Aleteia Patrícia de Almeida Selonk, pelo Programa Cinema do Brasil; Bruno Torres Moraes, pela Academia Brasileira de Cinema, e Ana Julia Cury Cabral, assessora internacional da ANCINE.
Dirigido pelo cineasta pernambucano Gabriel Mascaro, “Boi neon” fez uma premiada carreira no Brasil e no exterior, tendo sido exibido em 75 festivais e conquistado 20 prêmios, com destaque para o Prêmio Especial do Júri Orrizonti no Festival de Veneza e para os prêmios de melhor filme no Festival do Rio e nos festivais de Cartagena, Adelaide e Varsóvia. O site Indiewire considerou o filme a “grande descoberta” do Festival de Toronto em 2015, onde “Boi neon” ganhou menção especial na competição Platform.
Uma coprodução Brasil-Uruguai-Holanda, o filme iniciou seu financiamento após ser um dos vencedores do edital binacional de seleção Brasil-Uruguai da ANCINE, em 2011. O longa já foi vendido para 20 países e entra em circuito esta semana na Espanha.
“Boi neon” foi escolhido para representar o Brasil a partir de uma lista de 17 filmes que se inscreveram junto a ANCINE. Os demais filmes inscritos foram “A bruta flor do querer”, de Andradina Azevedo e Dida Andrade; “A grande vitória”, de Stefano Capuzzi Lapietra; “Até que a casa caia”, de Mauro Giuntini; “Califórnia”, de Marina Person; “Chatô, o Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes; “Damas do samba”, de Susanna Lira; “Invasores”, de Marcelo Toledo; “Miller & Fried, de Luiz Ferraz; “Nise – o coração da loucura”, de Roberto Berliner; “O outro lado do paraíso”, de André Ristum; “O roubo da taça”, de Caito Ortiz; “Para minha amada morta”, de Aly Muritiba; “Pequeno segredo”, de David Shurmann; “Ralé”, de Helena Ignez; “Trago comigo”, de Tata Amaral; e “Tudo que aprendemos juntos”, de Sérgio Machado.