Inspirado no livro do historiador francês Gérad Noiriel, CHOCOLATE conta a história de um escravo negro que na Paris do século 19 se torna um famoso artista de circo. Ao formar dupla com Footit (interpretado por James Thiérrée – ator neto de Charlie Chaplin), um artista branco, ele se transformou em um dos personagens mais populares da cena parisiense durante mais de 20 anos.
O filme foi exibido no FESTIVAL VARILUX DE CINEMA FRANCÊS onde foi o principal destaque, com a presença do diretor Roschdy Zem no Brasil, e estreia no circuito comercial dia 21 de junho.
Astro francês desde o sucesso de publico “Intocáveis” (2011, distribuído no Brasil pela Califórnia), Omar Sy conheceu a história de Chocolate pelo livro de Noiriel e se apaixonou pela trajetória do primeiro negro na França a conhecer o sucesso.
Para viver um artista de circo, Sy se preparou durante quatro semanas ensaiando com circenses profissionais para aprender as particularidades, a mecânica, o ritmo e os movimentos de um palhaço.
Já o diretor e ator Roschdy Zem não conhecia a história dos artistas de circo Footit e Chocolate até receber o roteiro do filme e ser convidado para comandar o projeto. Ele aceitou levar essa extraordinária história aos cinemas porque ficou empolgado com a possibilidade de filmar a Paris do século 19 e, ao mesmo tempo, contar a história da forte amizade entre dois homens completamente diferentes. Nas palavras do diretor,
Para interpretar o companheiro de Chocolate, Footit, o diretor queria um ator que conhecesse mais a fundo as artes circenses. Assim, convidou o suíço James Thierrée, neto de Charlie Chaplin, que além de ator é também dançarino, acrobata e músico. O diretor deu carta branca ao ator na elaboração das cenas de circo:
As filmagens duraram 12 semanas e o longa foi todo rodado em Paris. A produção começou seis meses antes e foram feitas inúmeras pesquisas em documentos, quadros e filmes antigos para a escolha de cores, tecidos e vestuário na tentativa de recriar a atmosfera da capital francesa do final do século 19. Sobre algumas de suas referências cinematográficas para a elaboração do filme o diretor lembra algumas sequências de “Piaf – Um Hino ao Amor” (2007), de Olivier Dahan como referencia para direção e “Barry Lyndon” (1975), de Stanley Kubrick para o tratamento da imagem, por exemplo.