Sesc São José dos Campos recebe show da dupla Duofel

Na próxima quinta-feira, dia 21, às 20h o Sesc São José dos Campos recebe show da dupla Duofel.

Celebrando uma pareceria que já dura 38 anos, os violonistas Fernando Melo e Luiz Bueno sobem ao palco do Auditório da unidade para apresentar um repertório variado que passeia por releituras da banda The Beatles, clássicos da MPB além de composições próprias.

Por meio de uma técnica criativa e refinada em suas experimentações, os músicos utilizam como ferramenta seis diferentes tipos de violões (clássico, cordas de aço, 12 cordas, viola caipira e tenor) para interpretar as canções.

Sobre o Duofel

Em 15 de março de 1978 nascia em São Paulo a Duofel, dupla formada pelos violonistas Fernando Melo, alagoano de Arapiraca e pelo paulistano Luiz Bueno, que além de terem em comum o fato de serem autodidatas sempre acreditaram no sucesso de uma proposta musical.

Com cerca de 150 composições próprias editadas, 13 CDs, 3 DVDs e 2 LPs gravados, os músicos, por meio de um intenso trabalho de pesquisa,  foi descobrindo sons e timbres aliados a diferentes tipos de violões e maneiras de tocar, sempre apoiados nos ritmos e principalmente em sonoridades peculiares de cada região do Brasil, criando dessa maneira, um rico repertório independente em seu estilo, instrumentação ou forma estética.

O universo musical da dupla teve início nos anos 1960, auge dos festivais de música brasileira e de ícones com Elvis, Beatles além dos artistas da Jovem Guarda.Embora distantes, iniciaram da mesma maneira, tocando diversos gêneros musicais, do Pop a MPB em grupos de baile.

“Aprendemos assim muito deste maravilhoso universo musical em todas as suas variações, formas, ritmos e estilos. O mais curioso é que nunca nos imaginávamos músicos instrumentistas, na linha do jazz ou do instrumental, mas de uma maneira muito fluente fomos chegando a esta linguagem quase sem perceber e hoje costumamos dizer que ‘a música instrumental nos escolheu”, dizem os artistas.

“Admirávamos os timbres das guitarras elétricas de Elvis, Beatles e a Jovem Guarda, a atitude contestadora do estilo importado, as sonoridades diferentes, enfim: a musica que dialogava com o novo, com o futuro e o que nos incomodava na MPB era a forma estética quanto a sonoridade, o ‘bom comportamento’, mas, com a chegada da Tropicália, que introduzia as guitarras elétricas e novas sonoridades,passamos a perceber a riqueza da nossa musica”, concluem.