Não é de hoje que a degradação do Rio Doce domina a cena. Há exatos 20 anos, os governadores de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, e de Espírito Santo, Vitor Buaiz, anunciavam um plano interestadual, com financiamento francês de dois bilhões de dólares, em sua primeira fase, para a recuperação do já então muito degradado Rio Doce.
As imagens, com áudio, estão no documentário “Watu – Um Rio Chamado Doce”, do jornalista Edilson Martins, filme ainda inédito em televisão brasileira, que o canal Curta! (Net 56) tirou do baú para exibir este domingo, 22 de novembro, às 16h30m.
O conteúdo, praticamente inédito, do jornalista Edilson, especialista nas causas ambientais, mostra todo o histórico de degradação do Rio Doce, desde o extermínio das nações indígenas ribeirinhas, Krenac, Botocudo e Maxacali, que chamavam o rio de Watu, à poluição no ciclo do ouro e às minerações posteriores.
Para o diretor do filme e jornalista, a destruição do rio pode ser algo irreparável: