Com distribuição da Esfera Filmes, PICASSO E O ROUBO DA MONA LISA, do diretor espanhol Fernando Colomo (Tigres de Papel), apresenta uma versão do desaparecimento da mais famosa obra de Leonardo Da Vinci do Museu do Louvre, a Mona Lisa, em 1911. “Acredito que a comédia seja um excelente veículo para contar coisas que parecem tão sérias e importantes. E o mundo da arte, cheio de regras e interesses próprios, permite isso”, diz Fernando Colomo sobre a escolha do tema e a opção por desenvolvê-lo em formato de comédia, ainda que com pinceladas dramáticas.
Trata-se de um fato verídico: o pintor Pablo Picasso e o escritor Guillaume Apollinaire foram mesmo investigados pelo roubo do quadro. O espanhol Picasso, o polonês Apollinaire, e um terceiro membro – um jovem belga conhecido apenas como O Barão, formariam o que a imprensa francesa definiu, à época, como “uma gangue internacional que chegou à França para saquear os museus”. Após os interrogatórios, o pintor foi imediatamente liberado e Apollinaire permaneceu preso por uma semana. Curiosamente, o incidente não foi citado em nenhuma biografia de Picasso até muitas décadas depois. Para Colomo, trata-se de “uma história real que era, em si, um filme apaixonante”.
Ficha técnica: PICASSO E O ROUBO DA MONA LISA
La Banda Picasso, 2012, Espanha | Comédia | Cor | 101min.
Direção e roteiro: Fernando Colomo
Elenco: Ignacio Mateos Vivancos, Pierre Benezit, Lionel Abelanski, Raphäelle Agogué
Produção: Beatriz De La Gándara
Classificação indicativa: a confirmar