Notas Contemporâneas de julho traz Wanderléa para bate-papo gratuito no MIS

A cantora Wanderléa é a atração de julho do programa Notas Contemporâneas do MIS, Instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Com curadoria de Cleber Papa, o evento acontece na quarta-feira, 15, às 20h, com entrada gratuita.

O público poderá conferir um bate-papo exclusivo sobre a vida e obra da artista, conduzido pelo jornalista Cadão Volpato. Além disso, durante a conversa, a Banda MIS interpretará uma seleção com as principais músicas da cantora.

Nascida em Minas Gerais, aos 10 anos Wanderléa já ganhava concursos em rádios.  Lançou, em 1962, o primeiro compacto. No ano seguinte, saiu seu primeiro LP, “Wanderléa”, pela CBS. Na gravadora, conhece Roberto Carlos, que namorou por pouco tempo, e Erasmo Carlos, passando a apresentar em agosto de 1965 o programa Jovem Guarda pela TV Record de São Paulo. Transmitido nas tarde de domingo, o programa teve uma das maiores audiências da época e lançou diversos artistas. Wanderléa, também conhecida como “Ternurinha” na época da Jovem Guarda, e Celly Campelo foram as primeiras estrelas do rock brasileiro.

Após a Jovem Guarda, Wanderléa passou a transitar em todas as vertentes da música popular. Gravou compositores como Caetano Veloso, Djavan, Egberto Gismonti, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Jorge Mautner, Luis Melodia, Raul Seixas e Zé Ramalho, além do Roberto Carlos e Erasmo Carlos – seus grandes companheiros.

O Notas Contemporâneas é um projeto mensal do Museu da Imagem e do Som voltado para a manutenção e ampliação do Acervo MIS de depoimentos orais de personalidades musicais da cultura brasileira. Com curadoria de Cleber Papa, se divide em duas etapas: a primeira, uma gravação em vídeo de entrevista realizada pela historiadora Rosana Caramaschi com o convidado no Estúdio MIS, e a segunda, a gravação de um bate-papo aberto ao público conduzido pelo jornalista Cadão Volpato no Auditório MIS (172 lugares). Nessa segunda etapa, grandes composições do entrevistado são apresentadas ao público. Ao final, os depoimentos são disponibilizados para pesquisadores e interessados no acervo do Museu.