No próximo sábado, dia 11/07, às 22h, o Cine Conhecimento do Canal Futura apresenta o longa-metragem “Síndromes e um Século” (2006), com direção do cineasta tailandês Apichatpong Weerasethakul, mostra como funciona a memória e como o sentimento de felicidade surge por coisas pequenas. O filme é dividido em duas partes: a primeira aborda a vida de uma médica da zona rural; já a segunda parte acontece em um ambiente completamente urbano e conta a história de um médico. O espectador pode montar um quebra-cabeça para ligar os personagens e as histórias. Os personagens principais são inspirados nos pais do diretor.
No domingo, 12/07, às 22h, será exibida a reprise de “Despachado para a Índia” (2006), com direção de John Jeffcoat, sobre as diferenças culturais em um mundo globalizado. Todd Anderson, gerente de um call center em Seattle, recebe a notícia de que seu trabalho foi terceirizado e que ele será enviado à Índia para treinar seu substituto e a nova equipe. No começo tudo é muito difícil, mas quando o gerente decide conhecer melhor seus colegas de trabalho e acaba se encantando por Asha, uma de suas funcionárias, e percebe que essa pode ser uma das melhores experiências da sua vida.
O Cine Conhecimento
Partindo da ideia de que é possível aprender ao assistir a um bom filme, o Cine Conhecimento apresenta filmes de vários países que abordam questões históricas, antigas ou atuais. O programa ressalta técnicas, detalhes de produção, curiosidades, premiações, o perfil de profissionais e uma análise de linguagens relacionados às obras, assim como busca apresentar comportamentos e diferenças culturais a partir dos contextos apresentados. Os comentários são feitos pela jornalista e apresentadora Lorena Calábria. Nesta temporada, Lorena vai aprofundar ainda mais a discussão sobre algumas produções que vão ao ar no Futura, por meio de entrevistas. Os convidados serão a cineasta Laís Bodanzki e o crítico de cinema e DJ Marcelo Janot.
CONFIRA OS FILMES DA SEMANA NO CANAL FUTURA:
11/07, sábado, 22h
SÍNDROMES E UM SÉCULO
Direção: Apichatpong Weerasethakul
Produção: Tailândia, França (2006)
Classificação indicativa: 12 anos
Com Jaruchai Lamaram, Jenjira Pongpas, Nantarat Sawaddikul, Sophon Pukanok
O filme explora como funciona nossa memória e como nosso sentimento de felicidade pode ser desencadeado por coisas aparentemente insignificantes. É um filme em duas partes, que por vezes se espelham. Os dois personagens principais são inspirados nos pais do diretor, Apichatpong Weerasethakul, nos anos que antecedem seu relacionamento. A primeira parte aborda a vida de uma médica e se passa em um espaço que lembra o mundo no qual o cineasta nasceu e foi criado. A segunda parte é focada em um médico e se passa em um espaço mais contemporâneo, que se assemelha ao mundo atual.
12/07 – Na madrugada de sábado para domingo, às 2h30
LILI MARLENE
Direção: Rainer Werner Fassbinder
Produção: Alemanha (1981)
Classificação indicativa: 14 anos
Com Hanna Schygulla, Giancarlo Giannini, Mel Ferrer
Ao gravar a popular canção ‘Lili Marleen’, Wilkie torna-se a cantora mais famosa da Alemanha de Hitler. Mesmo no auge do fama, não encontra a felicidade, pois vive um romance proibido com Robert, um músico judeu que participa da resistência contra os nazistas. Será que o amor deles resistirá aos tempos de guerra? Baseado livremente na autobiografia da cantora Lale Andersen, ‘Lili Marlene’ é um melodrama típico de Fassbinder, no qual o cineasta expõe sua visão irônica da sociedade nazista.
12/07, domingo, 22h
DESPACHADO PARA A ÍNDIA
Direção: John Jeffcoat
Produção: EUA (2006)
Classificação indicativa: 12 anos
Com Josh Hamilton, Ayesha Dharker, Larry Pine, Asif Basra
Comédia sobre diferenças culturais com um toque de romance, Despachado para a Índia conta a história de Todd Anderson, um gerente de um call center em Seattle que recebe a notícia de que seu trabalho foi terceirizado e que ele será enviado à Índia para treinar seu substituto e a nova equipe. Todd viaja esperando o pior e as coisas realmente não começam bem. Mas quando ele se abre para conhecer melhor seus novos colegas de trabalho e a realidade do país, percebe que essa experiência pode ter sido a melhor coisa que já lhe aconteceu.