O americano Lee Mills chega à Orquestra Sinfônica Brasileira para atuar, ao lado do maestro titular Roberto Minczuk, como regente assistente do conjunto. Mills conquistou a vaga concorrendo com 200 candidatos nas audições realizadas pela FOSB em março. O processo contemplou três fases, sendo a última e decisiva etapa a regência de um concerto com solista. O maestro, que tem como tutores Marin Alsop e Gustav Meier, atuava como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica da Universidade de Towson, em Maryland, desde 2011. Mills já está em atividade no cargo e comandou a OSB em duas apresentações pelo projeto “Noites na Lagoa”, patrocinado pelo Santander, nos últimos dias 14 e 15, além de ter estado à frente dos músicos no concerto “Quartas Clássicas”, projeto do BNDES no último dia 12, e em uma apresentação de câmara na Cidade das Artes, em outubro.
“Fico muito feliz em estar aqui no Rio com a maravilhosa Orquestra Sinfônica Brasileira. Os músicos são muito dedicados e rapidamente conseguimos estabelecer uma sintonia. Está sendo muito prazeroso. Não vejo a hora de aprender com o maestro Roberto Minczuk e todos os maestros convidados. É um momento muito importante na história da orquestra e me sinto honrado em fazer parte deste grupo”, declara Mills que, no final de novembro, embarca para os Estados Unidos para cumprir uma agenda de seis concertos no país apresentando “O Quebra-nozes”, de Tchaikovsky: três à frente da Orquestra Sinfônica de Bozeman, com o Ballet de Montana, nos dias 5 e 6 de dezembro; e outros três no comando da Concert Artists of Baltimore, junto ao Ballet de Moscou, nos dias 19 e 20 de dezembro.
Sobre Lee Mills
Formado em regência orquestral em 2011 pelo prestigioso programa da Sinfônica de Baltimore/Peabody Institute, Mills vem construindo uma carreira internacional reconhecida pelo tom vibrante e multifacetado de seu estilo. Este ano, o maestro ganhou a bolsa da Fundação Georg Solti dos Estados Unidos e, de 2011 a 2014, atuou como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica da Universidade de Towson, em Maryland, cargo que entregou para assumir o posto de maestro assistente na OSB.
Foi o fundador da Orquestra de Câmara Divertimento em Walla Walla, Washington, e já atuou à frente das sinfônicas de Saint Louis, Baltimore e Bozeman, dos balés de Moscou e Montana, e de diversos outros grupos. Com a orquestra do Teatro la Fenice, foi maestro assistente e regente dos ensaios de “As bodas de Fígaro”, “Don Giovanni” e “Così fan tutte”. Mills foi convidado a conduzir, junto ao Maestro David Robertson, a Sinfônica de St. Louis na estreia americana de “Thirty Pieces for Five Orchestras”, de John Cage. Regeu ainda vários concertos da orquestra do festival da American Academy of Conducting, em Aspen, e colaborou com George Manahan na produção de “Candide”, realizada pela companhia do Aspen Opera Theater.