Neste domingo, dia 27 de abril, às 19h, a cantora Nana Rizzini faz na Casa do Mancha, como parte da série de apresentações de lançamento do seu segundo disco, o “La Na Nana”, gravado e produzido pro Steve Albini e Adriano Cintra.
No final de 2013 Nana Rizzini partiu para Chicago, rumo ao estúdio do americano Steve Albini, lendário produtor do disco In Utero da banda Nirvana, além de discos do Pixies, The Breeders e Iggy Pop. Ali, no Studio Electrical Audio, gravou com Albini seu segundo disco, La Na Nana, também produzido por Adriano Cintra, compositor, produtor e ex-integrante da banda Cansei de Ser Sexy. O álbum tem previsão de lançamento para março deste ano.
O resultado musical dessa imersão é a mescla entre o swing brasileiro e o rock internacional de Steve Albini. Neste sentido, Naná direciona suas canções para um estilo mais próximo do rock, mas bastante dançante e divertido com uma forte pegada de ironia nas músicas. As influências musicais são as mais variadas possíveis. Naná foi buscar referências no garage rock, na guitarrada e em bandas como Joy Division, New Order, Cheiro de Amor, Novos Baianos, Alípio Martins, Madonna, Breeders.
São 12 faixas que compõem o álbum, com letras em inglês e português e composições em parceria com Adriano Cintra, nas faixas “Manda Me Prender”, “Prejudicada” e “Me Deixa Dançar”, Tiê, em “Cala Sua Big Boca”, e Tim Bernardes, da banda O Terno, na música “Sujeira”.
Além da produção de Adriano Cintra, que também gravou (baixo, voz, piano e synths), Naná contou com Dudu Tsuda (synths e piano), Tiê (voz), Pedro Rangel (bateria) e André Whoong (guitarra).
Um detalhe que caracteriza a construção do disco é a gravação analógica que Steve Albini propôs. “A gravação analógica com Steve Albini foi a cereja do bolo que reafirmou esta miscelânea do rock eletrônico com a música orgânica. Uma mescla sonora um pouco contraditória que aparece nas fitas, nos emblemas do nome e na capa do álbum, que traz a maquete da salinha da minha vida”, diz Naná.
Para Adriano Cintra a gravar em analógico também foi uma experiência fundamental para o resultado final do álbum: “a gente aprendeu pra caramba e se despiu de todos os truques digitais como copiar e colar, sabe? Na gravação não teve essa. Se alguma coisa ficou um pouco fora do tempo, tudo bem, por que é o que a gente conseguiu fazer, entende? É rock!”.
O álbum sai como o primeiro disco do selo Rosa Flamingo e contou com a participação do público, que financiou 50% da verba necessária para o projeto, numa campanha de crowdfunding da plataforma embolacha.
Quando: 27 de abril
Abertura da casa: 17h
Horário show: 19h
Casa do Mancha
Endereço: Rua Felipe de Alcaçova, sem número – Vila Madalena
Capacidade: 100 pessoas
Valor ingresso: R$ 15,00
Obs: Pagamento somente em dinheiro. Não aceita cartões.
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