Atrações musicais marcam a programação de março do Paço das Artes

O Paço das Artes –instituição da Secretaria de Estado da Cultura– dedica os dois últimos finais de semana de março à música. Na sexta-feira (21), a terceira edição do Som no Subsolo terá shows de expoentes da nova geração de músicos radicados em São Paulo, como a cantora Luiza Lian e a banda Barbas do Profeta, e do atual grupo de Tonho Penhasco –Radinho de Pilha. Penhasco já tocou com nomes como Itamar Assumpção (homenageado na segunda edição do evento em 2013), Arrigo Barnabé e Tom Zé.

Já no dia 29 de março (sábado), o Paço das Artes recebe Flo Menezes, considerado pela crítica brasileira e internacional um dos principais compositores de sua geração. O artista se apresenta na quarta edição do projeto Sonora Paço, às 16h, acompanhado dos percussionistas Eduardo Flores Gianesella e Leonardo Bertolini Labrada e do flautista Rogério Zerlotti Wolf.

O compositor, pianista, regente e diretor do Studio PANaroma da Unesp já teve sua obra executada em teatros como Carnegie Hall (Nova York), Walt Disney Hall (Los Angeles); Salle Olivier Messiaeni (Paris), Maison de la Radio de la Suisse Romande (Genebra), Tonhalle (Zurique), Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro), Sala São Paulo e Theatro Municipal de São Paulo. Saiba mais sobre as atrações abaixo:

Som no Subsolo | 21 de março

A cantora Luiza Lian (foto) abre o evento às 21h30.  Em seu projeto solo, a artista mistura composições próprias e de seu pai Gê Marques, que trafegam pela narrativa de um viajante com suas raízes e religiosidade. Luiza sobe ao palco acompanhada dos músicos Martim Bernardes (guitarra) e Guilherme d´Almeida (baixo) –integrantes da banda O Terno–, Juliano Abramoway (violão, guitarra e oud), Tomás de Souza (teclado), e Charles Tixier (bateria).

Em seguida, é a vez da banda Barbas do Profeta, que estreia uma série de canções autorais, influenciadas pela sonoridade caipira e folk por volta das 22h30. A aparente simplicidade das longas narrativas musicais e verbais se sustenta em arranjos que se desenvolvem junto à letra, apresentando um rock rural com uma dicção bastante particular.  O grupo é formado por Jonas Garcia (voz, violão), Thales Othon (violão 12 cordas), Gabriel Jacques (baixo e voz), Pedro Guimarães (teclado), Felipe Pagliato (bateria) e Ariel Coelho (percussão).

Para encerrar a noite, Radinho de Pilha (foto abaixo) apresenta seu som dançante, com influência rítmica variada às 23h30.  Fundada em 2005, a banda era composta por um trio de violão, cavaquinho e percussão e apresentava ritmos tradicionais brasileiros bem específicos como  ciranda de Parati, congado mineiro e Folia de Reis.

Em 2012, a banda inclui guitarra solo, guitarra base, baixo, flauta e mais percussões em suas músicas autorais e releituras de canções de tradição popular. Assim, começa a mesclar novos ritmos como blues, rock, guitarrada do Pará, ska, ritmos árabes, africanos, entre outros, com todos os integrantes revezando os vocais numa proposta diferente. Esta mistura resulta no que os músicos definem como “afroarabecaribenhobrasiliano”. Radinho de Pilha é composta por Tonho Penhasco (baixo e voz), Clerouak (guitarra e voz), Maria Lulu (flauta, percursão e voz), Fernando Boi (percurssão e voz) e Ricardo Cunha (guitarra e voz).