300 – A Ascensão do Império (300: Rise of an Empire)
Direção.: Noam Murro
Roteiro.: Zack Snyder, Kurt Johnstad
Gênero.: Ação , Fantasia , Épico
Distribuidora.: Warner Bros. Pictures
Elenco.: Sullivan Stapleton, Eva Green, Lena Headey, Hans Matheson, Callan Mulvey, Rodrigo Santoro, Jack O’Connell, David Wenham.
Sinopse.: Após a morte do pai, Xerxes (Rodrigo Santoro) dá início a uma jornada de vingança e ruma em direção à Grécia, com seu exército sendo liderado por Artemisia (Eva Green). Enquanto os 300 espartanos liderados por Leonidas tantam combater o Deus-Rei, os exércitos do resto da Grécia se unem para uma batalha com as tropas de Artemisia no mar. Themistocles (Sullivan Stapleton) é o responsável por liderar os gregos.
Avaliação.: (1/10) |
O longa 300: A Ascensão do Império do produtor e roteirista Zack Snyder inicialmente anunciado como uma adaptação da graphic novel, ainda não lançada, “Xerxes” de Frank Miller, vive um dos grandes dilemas das franquias caça niqueis. Este tipo de produção fica, quase sempre, com a indecisão de realizar um abordagem mais fiel a obra original em questão ou fazer um prelúdio, ou mesmo focar em mostrar uma outra visão dos fatos ainda não explorados, por fim ainda pode-se continuar a história exatamente da onde parou o primeiro filme trazendo um conteúdo novo. Nesta adaptação o que se vê é um pouco disso tudo, para agradar a todos, mas isso abre-se as portas para os erros e fragilidades em seu roteiro.
Com roteiro de Zack Snyder e Kurt Johnstad o longa mostrará de forma rápida 10 anos antes de 300, contando um pouco mais da história de Xerxes (Rodrigo Santoro), mas não esperem o filme ser algo maravilhosamente focado nesse personagem, muito pelo contrário, ele apenas mostrará de forma rápida novos acontecimentos em torno do personagem, mas infelizmente com medo de errar a produção preferiu deixar o personagem de lado e acompanhar o general Themistocles, que liderou os atenienses numa batalha contra os invasores persas simultaneamente a Batalha das Termópilas — retratada no primeiro filme.
Com o passar da projeção, o roteiro começa a tomar uma linha perigosa, aonde nos deparamos com pouca ou quase nenhuma história e muitos confrontos desnecessários, sem sentido e nada eficaz para a trama. Certos momentos, não aguentando mais tanta batalha desconexa, as perguntas começaram a surgir, para que um segundo filme se tudo que vemos nesse se parece ou já foi visto no primeiro, apenas vemos um ponto de vista diferente da “história” ou se preferir uma batalha paralela a tudo aquilo que já vimos nos primeiro longa. E por fim para terminar de agradar ou desagradar o resto de seus seguidores (fãs), o roteiro ainda consegue dar uma passadinha – cuspir de forma bem rápida – nos acontecimento que vem depois do primeiro filme.
O elenco do longa, composto por ótimas atuações de Sullivan Stapleton, Eva Green e ainda Rodrigo Santoro, é a única coisa no filme que pode-se ter algum mérito. Dirigido pelo cineasta Noam Murro (conhecido pela comédia ‘Vivendo e Aprendendo’) podemos ver nitidamente que o elenco se destaca a todo momento em uma trama muito mal roteirizada e ainda um direção que visivelmente não consegue explorar as cenas de ação, tornando-se muito confusas. Em certos momentos acabamos aceitando muitas dessas cenas, pois nos deparamos com um elenco muito bem entrosado e com uma criação de personagem (pelos atores e não pelo roteiro) que acaba cativando e nos colocando a todo momento de volta a trama.
O longa falha ainda em utilizar uma fotografia um tanto quanto escura, que incomoda a todo momento, pois vemos ela como uma tentativa de esconder os milhares de erros nos efeitos CGIs ou mesmo no exagero de sua execução. Esse tom escuro que o filme toma, acaba ainda prejudicando os efeitos visuais de sangue, que certos momentos parece lama sendo jogada na tela a cada espadada, algo que foi marca positiva do primeiro longa.
Sabemos que a continuidade sempre é algo que acaba sofrendo algumas pequenas falhas, mas esse consegue se superar ainda mais, pois o filme passa a acreditar com suas cenas exageradas, que continuidade não precisa existir, aonde certos momentos de batalha se tornam confusos e personagens simplesmente somem de cena. Isso tudo sem contar as cenas bizarras, [SPOILER>>>>>]como o momento que surge um cavalo na embarcação e logo depois podemos ver o “cavalo Fenix”, ou mesmo o “cavalo Aquaman” e depois o “cavalo invisível”, pois simplesmente ele some![<<<<<SPOILER]
300: A Ascensão do Império pretende atrair a atenção do publico que gosta de muito barulho, pancadaria, matança, sangue jorrando, isso aliado a muito exagero e algo sem um propósito maior, ou seja, sem uma história sólida. Aproveitando-se do nome já conhecido de 300, entra no mercado com apenas um único objetivo, arrecadar alguns Milhões, se utilizando de técnicas e efeitos já explorados de forma primorosa anteriormente.
Vixi, toda critica que leio está metendo o pau no filme, deve ser bomba!!
Esse quero assistir só pra ver no que vai dar, o primeiro já era +- esse não quero nem imaginar auhauhuha
Comprando o ingresso para ir amanhã!! Pena que a critica decepcionou um pouco e vi outras pessoas criticando também. Será que está muito pior que o primeiro?
Até que gostei do filme, não é nada inovador realmente, mas até que diverte!
A única coisa que salva são as atuações que estão muito boas, fora isso os efeitos incrivelmente me deixaram cada vez mais cansado de ver ><
Não sei pra que realizar mais um filme desse, se não vai trazer nada de novo. História ruim, não conta absolutamente nada >< triste de assistir!
Visualmente bonito, mas sem conteúdo nenhum!
Assisti hoje e achei bacana, pena que a história é bem parecida com a do primeiro e não apresentou quase nada do Xerxes! Pensei que ia mostrar mais sobre ele, mas não fizeram isso!