A guineana é também fundadora do Instituto África Viva, projeto que trabalha com crianças brasileiras e africanas, proporcionando a integração das culturas. Neste show, dia 14 de fevereiro, na Choperia do Sesc Pompeia, é acompanhada pela Troupe Djembedon, em que traz um repertório variado, tanto dos tambores e instrumentos ancestrais, quanto a fusão com sopros, cordas, multimídia e efeitos, e também projeções de locais e situações na África e no Brasil. O show conta com a participação de Fabiana Cozza, Tião Carvalho e Simone Soul.
Fanta Konatê é a voz que apresenta a musicalidade das tradições africanas, herdeira do Império Mandinga (séc. XIII), e que se destaca em meio às multidões. Na sua música se utiliza do djembê: uma ferramenta social, um tambor milenar originário da Etnia Malinkê (Guiné/Mali), confeccionado em forma de taça a partir do tronco de uma árvore sagrada, adorado nos quatro cantos do mundo. Konatê traz ainda as danças que expressam a alegria e a vitalidade de um povo que se reúne diariamente para celebrar a vida de cada indivíduo, desde a gestação até a idade adulta, abordando a fertilidade, o batismo, a circuncisão, o trabalho no campo, o casamento e os ritos de passagem.
São estes três pilares que sustentam o show de Fanta Konatê e a Troupe Djembedon, inserindo o público em sua cultura raiz com interfaces contemporâneas, à diáspora Africana no Brasil e ingredientes sensoriais diversos. O trabalho virtuoso de Fanta Konatê apresenta-se como uma fonte plena de ancestralidade e contemporaneidade, onde ela domina as duas linguagens: a tradicional das aldeias e a moderna dos balés da Capital Conakry. As projeções multimídia em tela de 8×6 metros contextualizam a música com as belas imagens captadas na África, assim como a beleza das danças de Fanta Konatê, tornando o espetáculo admirável para os amantes da Arte Africana.
A cantora e bailarina guineana, Fanta Konatê, é filha do Mestre Djembefolá Famoudou Konatê e sua voz tem a beleza e força das Divas Africanas. Sua família é uma das mais representativas da arte tradicional Malinkê, da Região do Hamaná, nas savanas da Guiné, onde surgiram o tambor Djembê e a música dos Griots. Teve sua formação nos Balés “Hamaná”, “Faretá”, “Bolontá” e “Solei d´Afrique” na Guiné, trabalhou como coreógrafa e bailarina do Grupo Baratzil, professora do Teatro Escola Brincante de Antônio Nóbrega, arte-educadora das ONGs “Medecins Sans Frontiers” e “Enfants Refugiees du Monde” com adolescentes de rua e refugiados de guerra.
Uma curiosidade é a marcação dos passos das bailarinas pelo tambor DJEMBÊ, que torna som e movimento uma única manifestação, telepática, simbiótica , feliz e muito vigorosa. O grande valor do trabalho de Fanta Konatê e a Troupe Djembedon está na originalidade e virtuosismo, referência mundial na arte mandinga, trazendo a tradição e contemporaneidade nos tambores e nas projeções multimídia. Por meio deste trabalho pioneiro no Brasil, acessamos as raízes mais puras do Oeste Africano, preservadas desde o Império de Mali, em sua riqueza rítmica e harmoniosa que abrange todas as frequências, tons e cores, podendo revelar nossas raízes e heranças da diáspora Africana.
Data: 14 de fevereiro, sexta-feira, às 21h30, na Choperia
Sesc Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93
Ingressos: R$ 3,20 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 8,00 (usuário matriculado no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 16,00 (inteira)
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos
Duração: 90 minutos
Lotação: 800 lugares
Telefone para informações: (11) 3871-7700
Não temos estacionamento
Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br.
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h 19h
Formas de pagamento – cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop)
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Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC