CAIXA Cultural São Paulo apresenta o espetáculo “Felinda”

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta, de 12 de fevereiro a 2 de março, o espetáculo “Felinda”, da Companhia Carroça de Mamulengos. A peça, que estreou em 2010, revive as lembranças de uma mulher que sonhava fugir com o circo. Com patrocínio da Caixa Econômica Federal, as apresentações são de quarta-feira a domingo e a entrada é gratuita.

A Cia Carroça de Mamulengos oferece ainda uma oficina de brinquedos e brincadeiras no sábado, dia 1º de março às 15h. A oficina ensina a construir brinquedos tradicionais com materiais reciclados, como o roi-roi, currupio, pião, Mané gostoso, João Teimoso, entre outros.

O espetáculo

Felinda é uma moça, nem feia e nem linda, que um dia sonhou em fugir com o circo que se apresentou em sua cidade. Fez as malas e foi procurá-lo, mas o circo já havia baixado a lona e partido. Vendo-se sozinha, desatinou: esqueceu seu nome e de onde vinha. Só não esqueceu o circo e, passou a vida, esperando por seu sonho.

Para fazer este sonho se tornar realidade, a Companhia Carroça de Mamulengos revive o circo de Felinda, trazendo uma charanga de palhaços, duas duplas de gêmeos, uma bailarina tímida, bonecos reais e seres imaginários que rondam o picadeiro de sua memória.

No palco Schirley França, Maria, Francisco, João, Pedro, Matheus, Isabel e Luzia Gomide, todos membros da mesma família. Para Maria Gomide “essa montagem é um reflexo lúdico da nossa trajetória que, em 2014, completa 38 anos. Em cena estamos todos juntos, três gerações da nossa família, que se esforça em colorir corações não somente nos teatros, mas nas ruas e praças de diversas cidades do Brasil afora”, complementa.

Companhia Carroça de Mamulengos

A companhia foi criada em 1977, em Brasília (DF), depois do primeiro contato de Carlos Gomide com uma das mais tradicionais formas de teatro genuinamente brasileiras, o teatro de mamulengos. Em 1978 Carlos conheceu Antônio do Babau, mestre bonequeiro que o estimulou a viajar ao nordeste a fim de aprofundar seu aprendizado. Quatro anos depois Carlos conheceu a atriz Schirley França, que se tornou sua companheira e passou a integrar o grupo.

Com o nascimento dos filhos Antonio, Maria, Francisco, João, Pedro, Mateus, Luzia e Isabel, houve a necessidade de criar uma concepção cênica que possibilitasse a participação dos filhos dentro de uma consciência de que vida e arte se complementam. Desde então, a companhia vem trabalhando em seu processo criativo e artístico pela preservação das festas e folguedos brasileiros, apresentando espetáculos, autos e cortejos tradicionais em diversas regiões do país. Em 2010, o espetáculo “Histórias de Teatro e Circo” foi eleito como melhor espetáculo pelo voto popular no Festival Internacional de Londrina (FIL).