Enquanto se prepara para o lançamento do novo álbum do Jota Quest, previsto para outubro, o baixista P.J. compôs sua primeira trilha sonora, do espetáculo “Em Louvor a Vergonha”, dirigida por Diego Bagagal e com estreia nesse final de semana no Galpão 3, Funarte, em Belo Horizonte (MG).
“Sempre me interessei por como a música intercede em um filme, teatro, games e até mesmo em programas de TV. As reações emocionais que os atores desencadeiam nos espectadores são, com certeza, catalisadas por uma boa trilha sonora. É difícil imaginar “Blade Runner”, “Star Wars” e “Hair”, entre outras obras cênicas, sem suas respectivas trilhas sonoras. Fiquei muito feliz com o convite.” – comentou P.J..
Como “Em Louvor a Vergonha” trata da última hora de vida do controverso autor irlandês Oscar Wilde, a trilha é densa, dramática e de forte apelo emocional. “Usei o baixo (instrumento que me especializei) neste trabalho não como um instrumento solo, mas como uma peça centralizadora de todos os eventos que giram em torno do momento musical. Em alguns trechos, o mesmo faz base, tema e contrapontos. Tentei ao máximo criar uma voz diferente para este trabalho, me desapeguei de qualquer referencia que tinha em mente” – completa. Todo o processo de produção, gravação, mixagem e masterização foi feito no próprio estúdio do Jota Quest, Minério de Ferro, em Belo Horizonte.