E não é só Maria Alice Vergueiro que cumpre residência na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, espaço da Secretaria de Estado da Cultura. A partir do dia 24 de junho, a atriz, diretora e dramaturga Fernanda D’Umbra e sua companhia, formada por Maria Tuca Fanchin, Samya Enes, Ofélia Lott, Edson Kumasaka, Pablo Perosa, Leopoldo Ponce e Débora Ester, dão início a uma residência na Escola, que vai culminar com a estreia do espetáculo “Tapa na Pantera”, o primeiro da trupe.
O monólogo, estrelado por Fernanda, conta a história de… Maria Alice Vergueiro, inspirado no livro “Tapa na Pantera – Uma Auto-Biografia Não Autorizada”, além de registros de trabalhos, entrevistas e depoimentos de amigos e da própria atriz. No palco, duas personas: Maria Alice Vergueiro e Fernanda D’Umbra, ambas interpretadas por Fernanda, que “revive” Maria Alice, ao mesmo tempo em que “mostra” como faz isso.
A residência começa com um workshop, voltado a 20 aprendizes de Direção e Interpretação e ministrado por Fernanda e Maria Tuca Fanchin. Serão quatro aulas, às segundas e quintas-feiras, com início em 24 de junho e término em 4 de julho. Numa segunda etapa, 40 aprendizes de todos os cursos serão selecionados para assistirem a quatro ensaios abertos do monólogo (em quatro turmas de dez aprendizes), seguidos de discussão sobre as cenas. As inscrições estão abertas e vão até a próxima segunda-feira (17). O resultado, com a lista dos aprovados, sairá na sexta-feira (21).
A produção do espetáculo ficará a cargo da artista Samya Enes, que selecionará cinco aprendizes para participarem deste trabalho. Os interessados devem encaminhar, em período ainda a ser determinado, carta de interesse para a seleção, com no máximo 10 linhas, para heidesoares@spescoladeteatro.org.br.
Pablo Perosa é o responsável pela iluminação da peça. Ele também selecionará cinco aprendizes para acompanhar a criação, montagem, afinação de luz e ensaio geral. Desses cinco, quem se interessar poderá ter a oportunidade de fazer a operação de luz durante a temporada do espetáculo.
Já o figurino levará a assinatura de Ofélia Lott. Ela vai escolher três aprendizes assistentes e dois ouvintes para acompanhar sua empreitada. Os interessados deverão auxiliar na pesquisa e compra de materiais; ter habilidade manual para a costura, e escrever uma carta de interesse de no máximo, 10 linhas. Mesmo caminho seguirá o artista Leopoldo Ponce, para a concepção do cenário. Ele terá três aprendizes assistentes e dois ouvintes, mas, para a seleção, é preciso apenas encaminhar carta de interesse de no máximo, 10 linhas. As cartas de interesse deverão ser enviadas, em período ainda a ser determinado, para heidesoares@spescoladeteatro.org.br.
A estreia do espetáculo está prevista para outubro, com temporada se estendendo até dezembro, aqui na Escola.