“Nunca abra a porta depois da meia-noite”, com Diogo Savala Picchi e Lucilla Diaz, estreia no Solar de Botafogo

Baseado no texto do escritor americano Bill Manhoff – “The Owl and the Pussicat” – o ator Diogo Savala Picchi adaptou para os palcos brasileiros a comédia “Nunca abra a porta depois da meia-noite”, com direção de Licurgo, que entra em cartaz no próximo dia 7 de junho e ficará às sextas e sábados, às20:30h,  no Solar de Botafogo. O espetáculo de grande repercussão na década de 70 nos EUA conta a história da bela e jovem prostituta Dayana (Lucilla Diaz) que após ser despejada de seu apartamento tem um furtivo encontro com seu vizinho Edson (Diogo Savala Picchi), um solitário escritor.

Desde quando tive acesso ao texto escrito por Bill Manhoff tive vontade de produzi-lo em solo brasileiro. Os conflitos apresentados na peça são atemporais e por isso se trata de uma obra universal – conta Diogo, que morou durante 12 anos em Los Angeles, trabalhando e estudando, antes de voltar para o Brasil e participar de telenovelas.

O encontro entre os dois personagens de universos completamente diferentes resulta em uma comédia teatral dinâmica que apresenta o reflexo dos relacionamentos doentios e obsessivos da vida moderna. Com muito humor e sensualidade, a peça lida com o dilema do individualismo contemporâneo, onde o egoísmo e o julgamento alheio prevalecem principalmente a partir do momento em que Dayana e Edson passam a dividir o mesmo teto.

A trama da história é repleta de conflitos e mostra como o ser humano está em busca de um relacionamento às vezes simplesmente para fugir de seus próprios fracassos. Ou até mesmo para se sentirem vivos – diz Lucilla Diaz, que antes de iniciar o processo de ensaio da peça morou por 15 anos em Roma, na Itália, onde participava de telefilmes e espetáculos teatrais.

Com direção do ator Licurgo Spínola e supervisão artística de Elizabeth Savala, a peça é uma produção da ESTH Publicidade e Produções Artísticas e conta com cenário e iluminação assinados por Paulo Denizort, figurino de Janaína Wendling, trilha sonora de Thiago Picchi e trabalho de corpo de Ana Cordeiro.