Show Back to the Blues celebra os 20 anos de carreira do músico no Teatro da unidade Sesc Piracicaba às 20h, na próxima quarta, 29/05. Programação integra o projeto Esquenta Jazz & Blues.
Em 2012, ano em que celebra 20 anos de carreira o principal e pioneiro pianista de Blues do Brasil, Ari Borger, decidiu gravar um disco inteiro dedicado a esse gênero. O álbum marcou um retorno à seus princípios musicais. Instinto básico.
Opção natural para um músico que morou durante anos em New Orleans e tocou nas mais renomadas casas da região, como o “House of Blues” e “Tipitina´s”. Abriu shows de artistas como B.B. King, tocou com lendas do Blues como os pianistas Pinetop Perkins e Johnnie Johnson e participa regularmente dos principais festivais de blues realizados no Brasil e no exterior.
Em 2008 e 2010, o músico foi indicado pela revista canadense Real Blues e pela britânica Blues Matters na lista dos melhores álbuns de Blues do mundo ao lado de diversos artistas consagrados do cenário norte-americano.
Ari Borger estreou no mercado fonográfico em 2001 com o disco Blues da Garantia, gravado na Louisiana, EUA. O álbum trazia temas de sua autoria, alguns clássicos do gênero e a participação de músicos locais, como Jack Cole e Ivone Williams.
Herbert Vianna também estava presente no disco. É o autor da faixa-título, além de cantar e tocar guitarra nessa composição. Nos dois álbuns seguintes, intitulados AB4 e Backyard Jam, Ari, ao lado dos músicos Celso Salim, Rodrigo Mantovani, Marcos Klis e Humberto Zigler, já denominados ‘Ari Borger Quartet’, afastou-se um pouco do ‘blues de raiz’ e priorizou o soul e o funk, temperados com o ‘swing brazuca’. Foram dois discos extraordinários que formaram uma legião de fãs e admiradores. Esses álbuns romperam barreiras, transitando entre o blues, o jazz e alguns ritmos brasileiros. Recheado de ‘grooves’ influenciados por Jimmy Smith e Miles Davis, mas que alcançavam também a ginga suave de Wilson Simonal, o ‘samba-funk’, o maracatu e o baião fundindo-se com a linguagem ‘blueseira’, numa alquimia musical única, comandada nos teclados onde os dedos velozes de Ari Borger passeavam. Surgia uma música ímpar, com uma sonoridade incrível, direta e de fácil assimilação.
Aclamado pela crítica, o quarteto tocou em vários festivais internacionais e nos palcos mais descolados do mundo, inclusive com uma apresentação no maior festival de “Piano-Blues” dos EUA, em agosto passado, quando foi o primeiro não-americano a participar do Cincy Blues Fest, em Cincinatti, Ohio, tocando no palco ‘Boogie Woogie Hall of Fame’. Ari apresentou-se ao lado do ‘mestre’ Bob Seeley levando o público ao delírio em uma performance arrebatadora.
Em seguida, o grupo viajou para o Velho Continente, onde se apresentou nos principais Festivais de Jazz do Leste Europeu, passando pelo Eurofest em Budapeste, pelo Jazzinty Fest na Eslovênia e no Jazztime Festival na Croácia.
Na verdade, nos últimos sete anos, o Ari Borger Quartet vem participando dos mais importantes festivais de jazz e blues do país e do exterior, conquistando o público e a crítica especializada.
No entanto, Ari Borger resolveu voltar á suas origens e lança seu quarto disco, intitulado Back to the Blues gravado ao vivo em apenas 3 dias, de forma analógica, na melhor tradição “old school”.
Produzido pela própria banda, o CD reúne 9 faixas. São cinco composições inéditas de autoria de Ari Borger, sendo que na faixa “Funk Jam”, a parceria é dividida com toda a banda, e quatro interpretações novas para Chicken Shack de Jimmy Smith, Key To The Highway de Big Bill Broonzy , Funny Miracle do The Metters e I’d Rather go Blind de Billy Foster & Ellington Jordan interpretada pela cantora Bia Marchese.
Em Back to the Blues, Ari volta ao piano, seu instrumento de origem, mas não esquece do órgão Hammond B3 e do Fender Rhodes. Em algumas faixas Rodrigo Mantovani opta pelo baixo acústico, enriquecendo ainda mais a gama de timbres presentes no disco. A guitarra de Celso Salim ocupa o tempo e o espaço com um fraseado elétrico distribuído em acordes bem construídos.
O ritmo exato, mas dinâmico, disparado da bateria de Humberto Zigler amarra um conjunto musical coeso e perfeito dentro da mesma linha de fogo. Um disco que soa como um verdadeiro clássico sem deixar de ser atual.
Projeto Esquenta Jazz & Blues
A programação musical vai esquentando os motores para a realização da segunda edição do Festival Sesc Jazz & Blues, em agosto. Assim, de abril a julho teremos pitadas de Jazz e Blues, com expressivas bandas do cenário nacional. Em junho, o projeto retorna com Carlos Café, no dia sete, às 20h, o exímio guitarrista e vocalista apresenta o show Blues Celebration, em tributo aos grandes hits e clássicos do blues, com canções como Johnny B. Goode, Midnight Hour, Walking by Myself, Rock me baby, entre outras.
Data: dia 29 de maio, quarta, às 20h.
Sesc Piracicaba
Endereço: Rua Ipiranga, 155 – Centro
Local: Teatro
Classificação: Livre para todos os públicos
Ingressos: R$2,00 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo matriculados); R$4,00 (usuários, estudantes, idosos, aposentados, deficientes e professores de rede pública) e R$8,00.
Acesse o portal – www.sescsp.org.br/piracicaba
Tel: (19) 3437-9292
*As informações são de responsabilidade de seus organizadores e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC