O Teatro Mágico se apresenta no Oi Araújo Vianna em Junho

Depois de dez anos da sua criação, a trupe d’O Teatro Mágico consolidou-se como principal fenômeno da internet no Brasil. Agora, os talentosos músicos voltam a Porto Alegre para apresentar o seu terceiro DVD, Recombinando Atos. Influências do circo, teatro, poesia e literatura estão presentes no show representando os diferentes segmentos artísticos. A apresentação acontece no dia 9 de junho, às 19h, no Oi Araújo Vianna. A pré-venda de ingressos para clientes Oi começa hoje, 17 de maio, e vai até dia 26. Dia 27 de maio abre para o público em geral.

O trabalho marca o amadurecimento musical da trupe – que começou com álbum Sociedade do Espetáculo (2011), quando o músico e produtor Daniel Santiago assumiu a direção musical e incorporou novas influências ao trabalho.  Premiado nacional e internacionalmente, ele passou a fazer os arranjos, ser produtor e também guitarrista oficial do grupo. “Quando recebi o convite pra produzi-los, vi nesse projeto um potencial imenso de comunicação e de abertura artística. Como venho há alguns anos trabalhando exclusivamente com a música instrumental e MPB ao lado de Hamilton de Holanda Quinteto, Hermeto Pascoal, João Bosco, Milton Nascimento entre outros, me vi diante de um grande desafio: manter a essência do projeto dando um acabamento musical um pouco mais sofisticado. Nesse período comecei a compor junto com o Fernando (Anitelli) e começamos a achar uma linha bem bacana…”, disse Daniel.

Além de Daniel (guitarra e direção musical), o Teatro Mágico se completa com os músicos Fernando Anitelli (voz, violão, guitarra), Thiago Espírito Santo (contrabaixo), Rafael dos Santos (bateria), Galldino (violino), Guilherme Ribeiro (teclados) e os artistas performáticos Mateus Bonassa, Andrea Barbour e as gêmeas Natalya e Nayara Dias. Recombinando Atos traz no repertório quatro músicas inéditas: É Ela, Todos Enquantos, Quando a Fé Ruge e Perdoando o Adeus, além dos sucessos Pena, Amanhã Será e O Anjo Mais Velho.

Segundo o front man Fernando Anitelli, a experiência de trabalhar com alguém novo e, pela primeira vez, ter um produtor externo, trouxe frescor para o trabalho. “Foi ótima a junção da nova geração da música instrumental brasileira com a poesia e esse o universo de artes performáticas! O resultado disso é uma catarse coletiva que pode ser vista no show”, observou ele. Como o Teatro Mágico é uma banda que preza pelo conceito plural em suas apresentações, as mudanças não param por aí. Desde o início o grupo adiciona em seus shows muitos elementos visuais e cênicos para o palco.

Sempre em harmonia com o som, a estética do espetáculo também mudou, e está totalmente ligada a essa nova fase de um Teatro Mágico mais moderno e arrojado. O cenário e as projeções são assinados por Fábio Ema, renomado cenógrafo que traz uma nova proposta unindo telas artísticas abstratas em diversas formatações com projeções em vídeo que dão o tom do encontro clássico com a modernidade. Os figurinos estão com uma cartela de cores mais sóbria, refletindo a nova fase. Os makes foram reformatados pela tarimbada Mona Magalhães, suavizando os traços e humanizando ainda mais os artistas no palco, dissolvendo a marcante característica do clown.

O grupo amplia suas vertentes e explora novas linguagens performáticas. Um aparelho aéreo foi criado exclusivamente para a apresentação, traduzindo a dinâmica do show, onde música, dança e circo dialogam entre si, construindo o que é a marca central do Teatro Mágico. O show conta com a direção artística do fundador da trupe Fernando Anitelli em parceria com Túlio Rivadávia. A direção executiva fica a cargo de Gustavo Anitelli. A direção de fotografia é de Tiago Tambelli.