Sesc Thermas apresenta show com o grupo Pedra Branca

Sonoridades de diversas partes do mundo compõem as canções do grupo Pedra Branca, que se apresenta neste sábado, dia 20, às 16h, na Área de Convivência do Sesc Thermas. No show gratuito, os músicos apresentam composições do CD Rádio Global.

Por meio de instrumentos de outras etnias como Sitar, Alaúde, Saz, Theremin, Darbuka, Tabla e Djembe, os sete integrantes (seis músicos e uma dançarina) criam novos estilos, muitos deles associados aos ritmos brasileiros. “Pegamos algo de um território e misturamos com outra referência, mas sempre levamos em conta trazer algo novo. Buscamos trazer canções diferentes daquilo que já existem”, afirma o fundador do grupo, Luciano Sallun.

Com quatro CD’s gravados e mais de 10 anos de formação, o Pedra Branca desenvolve músicas com base em uma pesquisa étnica, que trata da origem dos instrumentos, levada ao contexto contemporâneo. “Essa pesquisa é um processo natural, que vem do gosto que temos pela música”, lembra Sallun. Entre algumas das informações levantadas é que o baião, ritmo do Nordeste brasileiro, veio da cultura árabe e que muitos instrumentos foram abolidos por questões religiosas.

O artista, que já se apresentou em Prudente no ano de 2010, comenta que as criações do grupo fazem parte de um processo de experimentação, que também passa por estilos como o eletrônico e o jazz, por exemplo. Sallun conta que o processo de produção musical do Pedra Branca varia muito, mas isso depende como harmonizar essa mistura. “As composições podem demorar dois meses ou cinco anos para serem feitas, o importante é que buscamos sempre qualidade e coerência”, diz.

A expectativa para o show deste sábado é grande, até mesmo pelo contato que Sallun e Ricardo Mingardi, outro integrante do Pedra Branca, tiveram durante apresentações realizadas no Sesc Thermas nesta semana pelo Cultura é Currículo, programa do Sesc que atende instituições vinculadas ao FDE (Fundação de Desenvolvimento para Educação). “O público do show também sentiu algo diferente com esta fusão de etnias e sonoridades. Traz uma energia diferente escutar esses instrumentos de outras culturas”, declara Sallun.

Fonte: Assessoria de Imprensa/SESC