De 12 de abril a 26 de maio, a Fundação Clóvis Salgado realiza, no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, a mostra Diálogos Imaginários, de Gui Cunha. A exposição apresenta o resultado da pesquisa do artista visual multimídia, por meio de cinco trabalhos inéditos que incitam o público a fruir a arte por meio de experimentações sensoriais. O conjunto de obras foi produzido especialmente para essa exposição e explora, também, diferentes aspectos das potências perceptivas do ser humano. A abertura acontece no dia 11 deste mês, às 19h, e conta com a presença do artista.
Em MICC – Módulo de Imersão para a Comunicação Cardiónica, Cunha propõe ao público uma conversação sonora, porém, não verbal. A instalação possui uma plataforma que permite o diálogo de duas pessoas por meio de seus batimentos cardíacos. O mecanismo também possibilita ao visitante ouvir seu próprio coração, travando um autodiálogo imaginário.
Formado em artes visuais pela Escola Guignard e Pittsate Universitty (EUA), Gui Cunha pesquisa, há três anos, a dinâmica de formação das ideias e do pensamento. “Observamos que o mundo concreto e sensório tem um papel importante em nossa relação com a vida. Mas o processo que promove a transformação e expansão da consciência está mais intimamente ligado com a imaginação, com o ato de agir reflexivamente sobre esse mundo original”, comenta. De acordo com o artista, que também é coordenador de processo criativo da TRAMA Cia de Dança, uma das premissas da pesquisa é a imaterialidade das obras, no sentido que elas existem apenas como suporte para o exercício imaginativo.
Outra obra instigante de Cunha, o vídeo Sinfonia neural #1, apresenta Gabriel Rhein-Schirato, maestro assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, regendo em silêncio a ária “Um Bel dívendremo”, da ópera Madame Butterfly. O artista deixa que o público seja responsável por musicar, com sua imaginação, a obra de Giacomo Puccini.
Para Fabíola Moulin, Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, a exposição é mais uma oportunidade de gerar reflexão e criar proximidade do público com a arte contemporânea e com a produção artística local.
A exposição pode ser vista de segunda a sábado, das 9h30 às 21h, e nos domingos e feriados, das 16h às 21h, no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia. No dia 9 de maio, às 19h30, Gui Cunha lança o catálogo de Diálogos Imaginários com um bate-papo no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia.
A exposição conta com programa educativo permanente da FCS e oferece atendimento para visitantes espontâneos e para grupos previamente agendados. No dia 24 de abril, às 10h e às 19h, haverá visitas especiais para professores. Informações e agendamento pelo telefone (31) 3236-7471 ou educativo.fcs@gmail.com.
Abertura: 11 de abril, às 19h
Período expositivo: 12 de abril a 26 de maio de 2013
Local: Centro de Arte Contemporânea e Fotografia
Endereço: Av. Afonso Pena, 737 – Centro
Classificação: livre
Serviço educativo permanente
Informações: (31) 3236-7400
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